segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Preparação para a reprodução

Continuação (preparação para a reprodução)

No que respeita à questão da alimentação, da mesma forma que em condições naturais, as plantas amadurecem e criam os seus grãos para alimentação, permitindo aos granívoros na aproximação da Primavera ter uma boa alimentação, em cativeiro devemos também ter em consideração a alimentação adequada consoante a época (Manutenção, Preparação, Reprodução).

Na fase de repouso a alimentação deve ser à base de sementes secas, essencialmente de alpista, enriquecendo gradualmente esta alimentação na preparação e criação, para que seja estimulado a maduração sexual e sobretudo haja uma alimentação disponível e suficiente para alimentar todas as necessidades próprias no desenvolvimento das criações.

O enriquecimento de uma adequada alimentação deve ser gradual à base de alimentos brancos, nutritivos e apetecíveis, tais como sementes germinadas, hidratadas, tendo em atenção os métodos de preparação adequados, evitando a transmissão de fungos, propicio a este tipo de alimentação.

Uma a duas vezes por semana devem administrar verduras ou frutas variadas, garantindo uma variabilidade no regime de alimentação e uma dieta saudável no que respeita ás vitaminas. Apesar de uma alimentação variada é também aconselhado nos locais de pouca luminosidade e fechados a administração de vitamina E, vitamina importante para a fecundação e um polivitaminico, proporcionando um equilíbrio fundamental para a obtenção de bons resultados.

José Ferreira

Juiz OMJ- Canários de Côr

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Continuação (preparação para a reprodução)

A escolha destes dois métodos, com as vantagens e desvantagens de cada um, depende sempre de condições que temos para podermos optar pela escolha mais indicada.

Com a luz natural tudo se desenvolve a um ritmo, mais tranquilo e sem duvida mais saudável, reflectindo-se na obtenção de melhores resultados, meses ideais: Março, Abril; Maio e meados de Junho a não ser que tenhamos meses frios e húmidos que tenhamos de recorrer a recursos artificiais.

A luz artificial, por contrário, impõe a utilização de um relógio temporizador, programado diariamente e potencialmente “perigoso” para mudas fora de tempo por excesso de luz.

Uma programação de luz requer uma programação de temperatura harmoniosa e coordenada, de forma a ter nos finais de Janeiro 12 horas em média de luz e temperatura de 7/8 graus, isto implica logicamente termómetros, higrómetros e fontes de calor, com custos acrescidos pelo consumo de energia. Para não falar de desumidificadores e sistemas de isolamento essenciais para a criação fora de tempo ou em condições adversas.

Se optarmos por utilizar luz artificial, devemos sempre de forma gradual tirar ou aumentar o número de horas de luz, essencialmente neste ultimo caso em que se não for assim, podemos correr o risco de termos muda de penas fora de tempo, (falsas mudas) por alterações no metabolismo da ave por excesso de luz, com consequentes comprometimentos nos bons resultados na totalidade da época de criação.

Continua…