quarta-feira, 30 de setembro de 2009

A escolha das aves para a exposição

Ontem foi dia de escolha das aves,se bem que algumas delas,as ultimas a nascer ainda se encontram acabar a muda da pena.Ontem fui a casa do meu amigo e grande criador Nuno Monteiro para escolhermos as aves para as exposições, que se aproximam e em que eu vou participar,Internacional(Barcelos),Figueira da Foz e Mundial,se bem que o Mundial ainda falta algum tempo ainda poderei alterar algo.
Eu este ano tenho melhores fêmeas do que machos,alguns machos até têm boas marcações,desenho,lipocromo mas não têm boas mascaras...tinha também dois bons intensos para levar, mas infelizmente um partiu uma das unhas no transporte até a casa,já não poderá ir...foram escolhidos: Ágatas amarelos Intensos,Ágatas amarelos Nevados,Ágatas amarelos mosaicos,Castanhos Amarelos Nevados,Castanhos Amarelos Mosaicos,Negros Amarelos Mosaicos,estas aves na mutação Onix.

Agora á que as preparar,alimentação,banhos diários e esperar que corra tudo bem!

Boas preparações para as exposições!

domingo, 20 de setembro de 2009

OS PIOLHOS - uma praga a evitar

Umas das grandes preocupações dos criadores de aves são sem sombra de dúvida os piolhos, que nos transtornam principalmente na época de criações.
As três principais espécies e as que mais incómodos e danos provocam são:
- Piolho do interior das penas (Picobia Bipectinata);
- Piolho da Pluma (Amalga Posrinus);
- Piolho Vermelho (Dermanyssus gallinae).
As duas primeiras espécies alimentam-se de descamações da pele e das penas das aves, só pontualmente chupam sangue, estas duas espécies são consideradas um problema efectivo se multiplicarem de forma descontrolada.


O piolho vermelho é o mais perigoso dos três dado que é ematofago, ou seja alimenta-se de sangue.
Este piolho atacando de uma forma continuada pode levar as aves a um estado de debilidade tal que provoca a sua morte, principalmente as pequenas aves jovens que se encontram no ninho sem qualquer defesa.

COMO DETECTAR A PRESENÇA DE PIOLHOS.
A ave infectada de piolhos, mostra-se muito inquieta e agitada, e tenta de todos os modos livra-se do parasita, quer através de banhos no bebedouro quer picando-se constantemente, o que vai provocar um estado menos bom da plumagem, todos estes esforços contínuos vão provocar um enfraquecimento das aves, inclusivamente poderá acontecer que os machos deixem de cantar.
Piolho das penas – Pelo simples exame da ave detecta-se este piolho, basta estender a asa da ave infectada, e observá-la a contraluz, vai notar-se uns pequenos pontos que se deslocam rapidamente ao longo das rémiges e rectrizes.
Piolho dos barbados– Vive preferencialmente nos barbados das penas, e também com um exame cuidado se pode detectar este parasita.
Piolho Vermelho – Este piolho não vive na ave, sendo um animal nocturno só ataca as nossas aves durante a noite, estando escondido durante o dia, nos mais diversos locais:
- Poleiros Ocos- Ninhos- Frinchas das gaiolas- Matérias de tecido.
Inclusivamente podem estar escondidos a distancias consideráveis das gaiolas que irão atacar durante a noite.Esta espécie quando não controlada vive em colónias de milhares de indivíduos.

MODO DE COMBATE
Actualmente existem no mercado vários produtos indicados para o combate destes parasitas, podendo estes apresentar-se em spray ou em pó.
È importante a quando da escolha do produto para combate dos parasitas, verificar-mos se é especifico para aves e devemos sempre proceder conforme as indicações, para não provocarmos intoxicações, às aves.
Julgo também ser importante que quando se fizer a desinfecção da gaiola retirar comedouro se bebedouros, para termos a certeza de não vamos contaminar os alimentos.
Para combater esta praga, devemos proceder à desinfecção directa da ave e à desinfecção das instalações onde poderá estar a colónia de piolho.
Desinfecção directa – Pegar na ave cuidadosamente e desinfecta-la conforme indicação dada nos productos.
Contudo quem tem um plantel elevado é um pouco complicado desinfectar ave por ave , neste caso aconselho a utilização de um spray direccionado directamente às aves, tendo o cuidado de evitar a zona dos olhos. Actualmente o que uso para o combate desta praga é:
- Desifecção directa com Paramectin uma gota por ave no dorso.
- No ninho com spray insecticida da Tabernil
- E desinfecção das instalações com frontline Spray.

Fonte: http://canariculturatuga.com/sites/index.php?option=com_content&task=view&id=181&Itemid=28

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Auto Vacina


A Auto-vacina, é uma técnica já com alguns anos
de estudo e desenvolvimento, nas mais diversas espécies de animais, Em Portugal,
deu os seus primeiros passos na ornitologia em 2003/2004.
Com o objectivo de esclarecer o que é uma vacina / auto-vacina, fica
aqui a definição de um dos responsáveis pelo seu desenvolvimento - Dr. Helder
Lousada (Médico Veterinário e Mestre em Parasitologia Médica)
“Uma vacina é um preparado farmacológico que se destina a estimular o
sistema imune do indivíduo vacinado de forma a criar mecanismos efectivos de
combate e memória imunitária (imunomediados por via celular ou sorológica) a
uma ou mais patologias provocadas por bactérias ou Virus.
Na pratica e se reduzirmos a situação a uma hipotética vacina com uma bactéria,
o que se administra ao animal a vacinar/proteger, não é mais do que a bactéria
atenuada ou morta por processo farmacológico ou ainda uma fracção dessa bactéria.
O que se pretende é promover o contacto do animal a vacinar com o vírus
ou parte deste, desde que seja incapaz de provocar doença.
Quando estas partículas bacterianas entram em contacto com o sistema
imune da ave este responde com uma acção imediata para eliminar aquele an-

tigénio/bactéria e simultaneamente processa um registo celular denominado de
memória imunitária, que permite ao canário no futuro responder mais intensamente,
mais rápido e mais certeiro a uma eventual infecção por essa bacteria. “
Dr. Helder Lousada
Médico-Veterinário
O desenvolvimento da Auto-vacina atravessou várias fases, numa fase
inicial, surgiu como uma encomenda específica, de um criador de Top (Nuno Monteiro),
cujo o objectivo era a redução da taxa mortalidade no seu canaril e por sua
vez tornar as aves muito mais resistentes a doenças provocadas por bactérias.
O resultado foi excelente, em anosanteriores a taxa de mortalidade rondava os
10% de mortes, no ano seguinte a taxa oi reduzida para metade.
Devido ao seu sucesso imediato, o grupo de criadores adeptos da autovacina
aumentou, o que permitiu um desenvolvimento da auto-vacina a outra
escala.
Todas as análises realizadas até então,concluíram que os resultados de
canaril para canaril pouco divergiam, o que veio permitir o desenvolvimento de
uma auto-vacina, muito mais versátil, deixando de ser uma vacina especifica para
um criador, de uma determinada região geográfica, tornando-se numa vacina eficaz
de Norte a Sul do País.
A Auto-vacina tem a capacidade de apoiar o desenvolvimento do sistema
imunitário dos canários, tornando os muito mais robustos e resistentes a doenças
do foro intestinal e respiratório ( E.Coli, Estafilococos, Micoplasmose, Estreptococos
doenças do foro intestinal).njectável por via intramuscular.
Coloca-se o peito para cima (pernas para cima), desvia-se as penas do peito, e
injecta-se o canário na região onde se apresenta mais musculo, ao lado do esterno,
a meio do peito.
Basta introduzir a agulha apenas algunsmilímetros, o suficiente para o
bisel da agulha entrar no músculo, ao injectar, o liquido deve dirigir-se para o interior
da ave e não para o exterior.
No peito ficará com um hematoma quase imperceptível, provocado pela
introdução da agulha, este rapidamente irá desaparecerão fim de 1 ou 2 dias.
A seringa a ser utilizada deve ser de 1ml ( insulina). Para facilitar a vacinação
pode utilizar um batente na agulha – corta uma borracha e coloca-la na agulha
da seringa, deixando apenas de fora o comprimento de agulha necessário para a
vacinação, desta forma não corremos o risco de introduzir demasiado a agulha.
Dosagem:
2 aplicações separadas por 3 semanas - 0.1ml por aplicação.
Existem frascos de 20ml para 100 canários e frascos de 50ml para 250 canários.
Durabilidade e época de administração:
Esta Auto-vacina protege a ave durante um ano.
Não existe uma época específica para a administração da Auto-vacina, contudo
existem períodos mais recomendados: no mês de Setembro, após muda e antes
das Exposições, ou logo após exposições e antes da época de criação.
Cuidados a ter:
A vacina deve ser guardada no frigorífico e mesmo durante a aplicação aconselhase
a permanecer no fresco (colocar uma placa de gelo junto ao frasco). Após utilização
voltar a colocar o frasco no frigorífico.
Antes da sua aplicação agitar bem o frasco.
Deve vacinar apenas canários saudáveis.
Vacinar os canários a partir dos 2 meses de idade.
Reacções após vacina:
O canário no dia da vacina e no dia seguinte ficará menos activo, alimentando-se
normalmente. Nos dias seguintes voltará ao seu ritmo de vida normal.
As reacções poderão diferenciar de ave para ave, mas sem nenhum prejuízo para
a mesma.
Vantagens:
As aves tornam-se muito mais robustas com um sistema imunitário e mais reforçado
e resistente a doenças do foro intestinal a algumas do foro respiratório.
Os canários reagem de uma forma muito positiva a mudança de ambientes(Transportadoras
Exposições, outros canaris…).
O facto de se encontrarem com o sistema imunitário reforçado, a ave
sente-se melhor, e reunindo melhores condições físicas para o período das criações.
Os filhotes nascem mais robustos e apresentam um desenvolvimento mais
regular e uma melhor adaptação a diferentes espaços (Viveiros, Voadoras…).
A utilização da auto-vacina veio reduzir a aplicação indiscriminada de antibióticos,
principalmente durante o período da criação.
Notas Finais:
A Auto-vacina não vai desenvolver “Super-Canarios”, vai ajudar a promover a
saúde e o bem-estar do plantel.
Um canário com saúde tem a capacidade de reunir um conjunto de factores que
vão promover uma boa criação, reflectindo em filhotes saudáveis, robustos e com
qualidade. A Auto-vacina ajuda a reduzir a probabilidade de Doença e por sua vez
a redução da taxa de mortalidade.
Pessoalmente considero a Auto-vacina nos canários como a “Nova Tecnologia
de Ponta”, que se encontra em constante evolução e a acompanhar a realidade
da canaricultura, um trabalho de equipa entre Veterinários Especializados e
os Criadores Dedicados…
Actualmente a Auto-vacina encontra-se desenvolvida para a Columbofilia, e em
estudo e desenvolvimento para os Psitacideos.
Excelente anos de Criações, com o Mundial 2010 à vista!!!

Fonte:http://www.lusoperfil.netvisao.pt/autovacina.html
Ricardo Racha sócio n.º 196
Gloster clube Portugal

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

O Ivomec Pour On e a sua uilização na ornitologia

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O assunto que escolhi para abordar hoje já foi temas do blog mas, resolvi voltar a este assunto depois de falar com alguns criadores amigos, abordarmos vários temas mas, mais uma vez os ácaros vieram a na nossa conversa, porque se aproxima a nova época de criação. Quem já não teve problemas de ácaros? Foi então que tive conhecimento de “novos” produtos na utilização no combate desta “praga”. Os ÁCAROS são para “abater”!Muitos criadores têm problemas e estão dispostos a gastar o que for necessário para acabar com esta “praga”, a perda dos nossos reprodutores e crias merece este esforço.Resolvi compartilhar um pouco do conteúdo da nossa conversa.
Então, existem 3 tipos de ácaros, podem ser externos e internos, pode haver outros. Mas estes são os mais falados entre os criadores de aves.
Externos:
1. Os que sugando o sangue das aves através da pele no períodos nocturno (pequeninos e de cor avermelhada/cor do sangue).2. Os que se alimentam das penas, peles mortas (cor acastanhada claro).Interno:3. Os ácaros que instalam nas vias respiratórias (traqueia e pulmões).
Nos dois primeiros casos os ácaros podem ser vistos a olho nu, já o terceiro caso torna-se difícil a sua visualização.Em casos mais graves podem provocar morte de crias e progenitores, reproduzem e propagam com uma velocidade espantosa, a maneira como estes se podem levar ao desespero de muitos criadores.

Na tentativa de combater os ácaros, temos outros produtos no mercado.Podemos encontrar-se muitos outros produtos: “MEN FOR SAN, HIDROVIT, ALLAX, PULMOSAN, FLORA MUCIL, CANI AVES, PIOLHAVES…”.Dos vários produtos vou destacar mais dois no combate desta “praga”, o IVOMEC POUR-ON” e o NOROMENCTIN POUR-ON estes produtos foram estudados e adoptados por muitos criadores, relevo que estes produtos são de uso veterinários em bovinos.

- O NOROMECTIN POUR-ON indicado no combate de vários parasitas (internos e externos).Atenção: O “NOROMECTIN POUR-ON” é um produto de utilizado em BOVINOS DE CARNE E DE LEITE NÃO LACTANTES, a IVERMECTINA faz também parte deste produto, o intervalo de segurança em bovinos, o mesmo varia “TECIDOS EDÍVEIS 28 DIAS, NÃO UTILIZAR EM VACAS PRODUTORAS DE LEITE PARA O CONSUMO HUMANO. NÃO USAR EM NOVILHAS GESTANTES NOS 60 DIAS ANTES DO PARTO.”-O “IVOMEC POUR-ON” é uma solução tópica para bovinos no combate de: PARASITAS: “NEMÁTODOS, GASTROINTESTINAIS, VERMES PULMONARES, PARASITAS OCULARES E LARVAS DA MOSCA”, faz parte da sua composição a IVERMECTINA 5,25mg, como podem ver é muito forte, por ser para bovinos a sua utilização na Ornitologia deve ser feita com muita precaução.A utilização é muito semelhante ao NOROMECTIN POUR-ON em todos os procedimentos de utilização.O POUR ON (SOLUÇÃO PARA UNÇÃO CONTÍNUA) e que a sua absorção é feita através da pele.

Estes produtos devem ser colocados com um conta gotas, esta é a melhor forma de controlar a quantidade de produto a ministrar na ave; modo de administração, deve deitar uma gota no pescoço (abaixo do nuca da aves) as penas devem ser afastadas (abertas) de modo a facilitar a penetração do produto na pele da ave, periodo de segurança de 30 dias antes da época da reprodução, já os filhotes devem ser “vacinados” assim que forem “desmamados”dos pais, na ave esta “vacina” tem uma validade de 6 meses.

Precauções:1- Produto muito concentrado para a utilização em ornitologia.2- Evitar a sobre dosagem, esta pode provocar a esterilização dos reprodutores ou pode provocar a sua morte.3- Evitar a seu uso no período de reprodução, pode ocorrer a morte dos embriões ou esterilidade da mesma.4- Manter um plano de segurança pessoal, evitar o contacto com a nossa pele.5- Respeitar um intervalo de segurança entre a “vacinação”.6- Sempre que se adquiri uma ave num criador devemos perguntar se a mesma já foi “vacinada”, no caso de a resposta ser positiva deve tentar saber qual e quando, neste caso não devemos voltar a “vacinar” a ave.Em alguns casos estes produtos podem ser encontrados e Cooperativas Agrícolas ou Farmácias que vendam produtos para animais; atenção, se for adquirido na farmácia deve perguntar se o mesmo já se encontra diluído é frequente este estar puro, como não há frascos de pequenas quantidades deve ser comprado por um grupo de criadores, deste modo torna o seu preço mais acessível.
O meu conselho é, antes de experimentar procure informar-se ou peça aos criadores mais experientes e que já tenham utilizado o “IVOMEC POUR- ON”ou o “NOROMECTIN POUR-ON conselhos para a melhor utilização, o erro aqui pode ser irreversível (morte ou esterilizarão).Nota: leve um frasco onde poderá trazer o produto, estes produtos são vendido em avulso.

Fonte:
http://bloggerbirds.blogspot.com/