quarta-feira, 30 de dezembro de 2009


Desde já desejo a todos os amigos,colegas,criadores portugueses,familias e a todos os visitantes deste blogue um ANO 2010 cheios de coisas optimas,tais como muita saude,paz,muito amor e acima de tudo solidariedade para com os outros!!!

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Mutação Onix

A mutação ONIX caracteriza-se pela ausência de faeomelanina e um aumento da eumelanina. Esta mutação evidenciar-se-á melhor nas aves que têm estrias muito boas sobre o dorso e nos flancos com um máximo de eumelanina.
Sendo a faeomelanina substituída pela eumelanina, uma cor muito compacta forma-se entre as estrias, a qual devido à estrutura da plumagem, será o mais escura sobre a cabeça, na nuca e sobre o dorso.
Devido à ausência da faeomelanina, é difícil aproximar a tonalidade negra à da série negra clássica.
A eumelanina da série negra, ágata e castanha possuindo o factor ONIX deve ser sempre pura.
A cor de fundo não estando mais influenciada pela faeomelanina, aparece mais clara e mais luminosa.

NEGRO ONIX:
Na série negra, as rémiges e as rectrizes devem ser o mais escuras e uniformes possível, com uma cor compacta.
Há ausência de faeomelanina.
As estrias dorsais e os flancos devem ser marcados.
Devido à ausência de faeomelanina, as patas, as unhas e o bico não serão tão negros como na série clássica, mas devem ser unicolores e tão escuras quanto o possível.

Estão homologadas pela COM:
Negro Onix Amarelo Intenso
Negro Onix Amarelo Nevado
Negro Onix Amarelo Mosaico
Negro Onix Amarelo Marfim Intenso
Negro Onix Amarelo Marfim Nevado
Negro Onix Amarelo Marfim Mosaico

Negro Onix Vermelho Intenso
Negro Onix Vermelho Nevado
Negro Onix Vermelho Mosaico
Negro Onix Vermelho Marfim Intenso
Negro Onix Vermelho Marfim Nevado
Negro Onix Vermelho Marfim Mosaico

Negro Onix Branco Recessivo
Negro Onix Branco Dominante

CASTANHO ONIX:
Na série Castanha, as rémiges e as rectrizes devem ser castanho-bege e tão uniformes quanto possível.
Há ausência de faeomelanina.
As estrias dorsais e os flancos devem ser bem marcados sobre uma cor de fundo luminosa.
As patas, as unhas e o bico devem ser de cor clara.
Estão homologadas pela COM;

Castanho Onix Amarelo Intenso
Castanho Onix Amarelo Nevado
Castanho Onix Amarelo Mosaico
Castanho Onix Amarelo Marfim Intenso
Castanho Onix Amarelo Marfim Nevado
Castanho Onix Amarelo Marfim Mosaico

Castanho Onix Vermelho Intenso
Castanho Onix Vermelho Nevado
Castanho Onix Vermelho Mosaico
Castanho Onix Vermelho Marfim Intenso
Castanho Onix Vermelho Marfim Nevado
Castanho Onix Vermelho Marfim Mosaico

Castanho Onix Branco Recessivo
Castanho Onix Branco Dominante



ÁGATA ONIX:
Na série Ágata, as estrias devem ser cinzento-escuro e bem pronunciadas com uma cor compacta.
A cor das rémiges e das rectrizes devem ser o mais uniforme possível.
Há ausência de faeomelanina.
As estrias dorsais e os flancos devem ser bem marcadas sobre uma cor de fundo luminosa.
As patas, as unhas e o bico devem ser unicolores.


Estão homologadas pela COM:
Ágata Onix Amarelo Intenso
Ágata Onix Amarelo Nevado
Ágata Onix Amarelo Mosaico
Ágata Onix Amarelo Marfim Intenso
Ágata Onix Amarelo Marfim Nevado
Ágata Onix Amarelo Marfim Mosaico

Ágata Onix Vermelho Intenso
Ágata Onix Vermelho Nevado
Ágata Onix Vermelho Mosaico
Ágata Onix Vermelho Marfim Intenso
Ágata Onix Vermelho Marfim Nevado
Ágata Onix Vermelho Marfim Mosaico

Ágata Onix Branco Recessivo
Á gata Onix Branco Dominante





ISABEL ONIX
Para esta série a falta de experiência não permite estabelecer o standard e não está homologada pela COM.
Autor: Nuno Monteiro ( Juiz de canários de Cor – CJO )

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Roubo de aves

ROUBO DE AVES
Esta informação deve ser passada o mais rápido possível, o próximo poderá ser você.
Urgente
Eu compreendo bem o que este amigo está a passar, pois também eu já fui lesado, não é fácil para ninguém que dedica a sua vida à criação e estudo das suas aves, perdelas deste modo é um pesadelo. Para este amigo, todas as palavras servem pouco de consolo, então, se poder ajude, era bom. Se souber ou ouvi falar de alguém que tenha estas aves para venda ou que as pretenda vender deve entrar em contacto com: 916 419 273 ou então http://www.coconiki.com/.
Atenção. Quem compra, pode vir a ter muitos problemas: para além de poder ficar sem as aves, pode perder o dinheiro que pagou, pode ser acusado de receptação de aves roubadas - crime punido por lei, quem revender estas aves (lojas , feiras ou outro) também pode estar em apuros e quem as mantiver em casa, não deve esquecer que também pode ser roubada!
Ficam aqui alguns dados das aves roubadas.
1-1 poicephalus g.gulielmi, V975-5-06 & PSNL 79-708 0009
2-2 amazona o. oratrix magna NB08 NL 11 4EYB 55 & 58 & 52 & 51
1-0 ara macao D BNA VZE 14 46959 G07 001
1-1 pionites leucogaster xanthomeria 90181-06-0023 & NB2000 9hrh 8
1-1 pionites melanocephala PS85 380-0002 00 & 8 284
4 eolophus roseicappillus, PS 00016038, PS00016037, OR MD 0399, BE 01 003
1-1 eclectus r. polychloros NR 58 06 & NR 46 04, BVB LH 04102144, PS 98775969
1-1 amazona o. ochrocephala AOB 96 M1413 19 & PSNL 01 HA447 025
1-1 amazona a. aestiva 1AKV 5193, 11a 479000003, PS 92208010002, sem anilma mas com chip 12 48 122966582 13
1-0 amazona o. oratrix magna NB05 NL 12 4 EYB 12, NB04 NL 12 4EYB 56
1-1 amazona finschi AOB BZ 014 00 V 025 & VDH 02 019
1-1 amazona pretrei DWM58 07 025 & DWM58 07 014
1-1 lorius garrulus LDFC 0724 & 2019 2460
1-1 eolophus roseicappilus PS00 01 6038 & PS00 01 6037
1-1 poicephalus g. massaicus PC A99 109 & chip nr 14 08 336776129 34
1-1 amazona vinacea D BNA AZ 14995 008 12 & D BNA AZ 14995 G06 008
1-1 vini australis ZG 4,5 05 004 & ZG 4,5 05 012
1-1 chalcopsitta s. scintillata EPNL 7,0 AR95203 0002 & chip nr 34504/072/05
1-1 trichoglossus rubritorquis BNA 08 58 & anilha illisivel

As aves roubadas têm "chips" e os respectivos documentos CITES emitidos pelo ICNB
Informação retirada do blogue http://bloggerbirds.blogspot.com/
Boa sorte.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Mortalidade dos filhotes de Canários

Quando os pais não cuidam ou não alimentam bem os filhotes, estes tornam-se
enfraquecidos e não sobrevivem mais que três dias. Uma das medidas que devem ser
tomadas, é a observação pela manhã, conferindo se eles se encontram com o papo
cheio. Esta observação deve ser feita todos os dias no período da manhã, por volta das. Se, não estiverem a ser alimentados pelos pais, deve-se então
alimentá-los manualmente.
Esta rotina deve ser repetida nos primeiros dias de vida, além do período da
manhã, também no período da tarde (12-13 horas) e à noite antes de se apagar as
luzes. A verificação à noite é muito importante, para que não passem um longo
período sem alimento.
Durante cinco dias após a observação, que os pais não estão alimentar os
filhotes, deve-se fornecer diariamente uma papa de duas a três vezes. Este
procedimento não deve ultrapassar o período predeterminado, pois após este período,
os filhotes já adquiriram forças para que eles próprios peçam alimento aos pais, que
passarão a alimentá-los convenientemente.
Para uma melhor alimentação dos pássaros, existem no mercado alguns tipos
de papas, sendo denominadas para cria à mão, palitada, etc. No entanto, deve se
escolher a mais apropriada e adequada à nutrição nesta fase. A escolha da papa é
fundamental, a qual deverá conter na sua composição, proteínas de origem vegetal e
animal como por exemplo, a proteína isolada de soja e a lactalbumina que possuem
todos os aminoácidos necessários ao desenvolvimento adequado.
Entretanto, o balanceamento destas papas deve ser feito combinando-se 45%
de proteína vegetal e 55% de proteína animal e também conter um suplemento mineral
e vitamínico.
Nesta fase, a dieta deverá ter no máximo de 10% de gordura, 3% de minerais e
2% de fibras. Deve-se acrescentar às papas, probióticos à base de lactobacílos; para
reposição constante da flora intestinal. Também um antibiótico em baixa concentração,
que servirá para prevenção de doenças intestinais, além de uma mistura enzimática
que contribuirá para aumentar a disponibilidade dos nutrientes no trato digestivo.
A papa para cria à mão é recomendada apenas para os primeiros 8 a 15 dias
de vida pois, após este período, os filhotes começam a rejeitá-la. Entretanto, a
papa que se coloca no comedouro para os pais que irão alimentar os filhotes,
deverá possuir qualidades protéicas além das mencionadas anteriormente, pelo
menos nos primeiros 50 dias de vida.
A ocorrência de mortes após o 5º ou 6º dia, é bem mais grave pois, não se
trata de falta de alimentação, mas sim de doença. Os pais ao constactarem que algum
dos filhotes está doente, deixam de alimentá-lo, o que provoca a morte.
Normalmente, se a doença aparecer entre o 5º e o 12º dia é a Colibacilose,
provocada pela bactéria E. Coli, que mais mata no ninho e, eventualmente, também
pode ocorrer a Proventriculite.
Se os pais estiverem aparentemente bem e não apresentarem sintomas, pode
ser Colibacilose. Se estiverem um pouco abatidos, e aparentarem perda de peso é bem
pior, podendo ser Proventriculite – e esta doença praticamente não tem cura.
Colibacilose: A colibacilose normalmente tem duas vertentes que atacam ao
mesmo tempo, que é a de via intestinal e a de via respiratória. Então há necessidade
de efetuar um tratamento, 5 dias antes da previsível postura (este tratamento confere a
eles uma imunidade durante 15 dias a 3 semanas), com um antibiótico que possua a
capacidade de prevenir a Colibacilose, Coccidiose, Salmonelose e Micoplasmose.
Normalmente, é necessário associar dois antibióticos, que sejam compatíveis, e devem
ser administrados pelo menos durante 10 dias, sempre com complexo vitamínico comineral-
aminoácido.
RECOMENDAÇÃO NA DIETA
Não é aconselhável dar legumes na época das criações, pelo menos nos 5
primeiros dias, pois embora seja muito apetecíveis, estes podem veicular as
salmoneloses e colibaciloses, se forem mal lavados. Embora, as verduras sejam ricas
em minerais e vitaminas, são facilmente substituíveis por uma boa papa e um
complexo vitamínico.
Os principais exames clínicos que deverão ser feitos são: assoprar os ventres
dos pássaros e observar se neles aparecem manchas escuras nos intestinos (junto à
cloaca) ou na região entre as costelas (final e início da barriga) onde se localiza o
fígado. O principal sintoma para esta constatação é a hepatite, agravada pelo uso de
gorduras saturada e sementes negras (colza, nabão, etc...). Deve-se então, fornecer
um suplemento vitamínico que contenha Colina e Metionina durante 5 dias
consecutivos.
Se a mancha for no intestino ou em quase todo o ventre, poderá ser
Colibacilose ou Salmonelose, devendo ser tratada com antibiótico específico.
Eventualmente, esta doença pode ser agravada com a Micoplasmose. Então, deverá
ser tratada com um anti Doença Crônica Respiratória (DCR) ou com um produto que
tenha ação sobre bactérias Grã negativas. Observar a respiração dos canários e se
certificar de que não apresentam nenhuma alteração, pois assim associando ao
antibiótico uma boa papa, um bom complexo vitamínico, estes estarão em plena
saúde em menos de 10 dias, mas principalmente deve-se cortar imediatamente o
fornecimento de sementes gordas.
A Proventriculite, só é possível de se tratar se não estiver num estado muito
avançado, podendo ser tratada com uma associação TILOSINA SÓDICA (Tylan),
Sulfametazina e Sulfaquinoxalina sódica.
Para prevenir as doenças na época da reprodução, há necessidade de usar
uma excelente mistura e fazer, a cada 30 dias, uma suplementação com um
complexo vitamínico mais aminoácidos durante 5 dias, sendo essenciais para o
sistema imunológico das aves.
Infelizmente, a maioria dos criadores apenas utiliza o Complexo B e Vitamina
E, o que pode provocar carências, principalmente de Vitamina A e D3, pois uma está
diretamente ligada com a absorção da outra.
ASPECTOS NUTRICIONAIS
_ As vitaminas apresentam funções reguladoras de outras vitaminas, e por
isso não suprem as necessidades dos animais exclusivamente.
_ O fósforo, o cálcio, o magnésio são activadores das funções das vitaminas e
causa problemas ósseos e fragilidade na casca dos ovos.
_ Os aminoácidos essenciais, entre os quais a Metionina, Lisina, Treonina,
são necessários para que os canários apresentem uma plumagem perfeita.
_ Nunca forneça sementes e papa rançosas, azedas e/ou mofadas.

OBS: O manejo de retirada dos ovos do ninho, pode causar a morte dos
embriões, bem como a contaminação destes.
A higiene dos ninhos é importante para evitar a contaminação com ácaros, pois
estes prejudicam a saúde dos filhotes.

Revista da UCPP
2001

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Sementes Germinadas

O que é germinação?
Chamamos de germinação ao processo inicial de crescimento da semente onde, sob condições adequadas, uma nova planta será formada.
Todas as sementes em bom estado podem ser germinadas, desde que submetidas a condições adequadas de temperatura e humidade. As condições para a germinação variam de semente para semente.
A semente germinada concentrará todos os nutrientes, transformando-se numa das melhores fontes de alimento disponíveis na natureza.

Vantagens das sementes germinadas
As sementes germinadas são macias, altamente digestíveis, e muito nutritivas.
São especiais para os filhotes dos nossos pássaros que, assim que separados dos pais têm dificuldades de partir as sementes, com cascas mais duras.
São tenras, fazendo com que os filhotes se alimentem mais e iniciem mais cedo a ingestão de sementes, essenciais ao seu pleno desenvolvimento. Tornam-se independentes mais cedo, reduzindo o índice de mortes após a separação dos pais.
Apresentam alta digestibilidade, sendo muito ricas em vitaminas, hidratos e proteínas. Quando germinadas por período um pouco maior são importante fonte de alimento verde, com suas vitaminas e carotenóides, que podem ajudar na formação de algumas variedades de lipocromo.

Que sementes germinar
As sementes mais utilizadas para germinação são:
- Niger, Nabão, Trigo, Colza e Perilla.
As sementes devem ser germinadas separadamente, não sendo recomendado germinar uma mistura, visto que os tempos de germinação variam de semente a semente.

Como germinar as sementes
Provocar a germinação das sementes é muito fácil. Basta deixá-las de molho pelas primeiras 24 horas e depois mantê-las húmidas até que germinem, o que dependendo do tipo de semente pode variar de 48 a 72 horas.
No primeiro estágio, durante as primeiras 24 horas é importante manter as sementes em imersão em água limpa, acrescida de um anti-fúngico, trocando-se a água algumas vezes ao
longo do dia (pelo menos três vezes), para eliminar os riscos de fungos oufermentação das sementes.
Após esta primeira etapa, devemos lavar rigorosamente as sementes para eliminar os resíduos do produto adicionado a água, e deixá-las em repouso sobre uma peneira coberta por um pano molhado, de modo a manter a humidade ao longo do dia. Estas sementes deverão ser molhadas algumas vezes de modo que fiquem sempre húmidas.
À partir desta etapa, basta manter a humidade e aguardar que a sementes germinem. Quando os brotos atingirem o ponto desejado, novamente após vigorosa lavagem com água limpa,
deverão ser servidas aos pássaros.
Quanto mais tempo de germinação, mais matéria verde se obtém e menor o teor de proteína da semente germinada.

Riscos da germinação
A germinação, se não tratada adequadamente, apresenta riscos de contaminação por fungos e de fermentação das sementes, conforme comentado acima, altamente prejudicial aos pássaros.
A água utilizada na primeira etapa do processo deverá ser trocada pelo menos três vezes durante o dia, e deverá conter um anti-fúngico (Cloro, Água
Sanitária doméstica)etc... Com isso praticamente se eliminará a possibilidade de formação de fungos, mantendo as sementes saudáveis. O rigor na lavagem é MUITO IMPORTANTE
em todas as etapas do processo de modo a reduzir os riscos e garantir a qualidade das sementes germinadas.

Conclusão
A inclusão de sementes germinadas na criação de canários diversifica a alimentação e melhora os resultados quantitativos da criação. Diminui mortes prematuras de filhotes após a separação
dos pais, contribui para a formação de filhotes mais fortes, reduz o custo final de alimentação e proporciona mais saúde ao plantel.

Fonte:Pedro Freixo

domingo, 13 de dezembro de 2009

Um pouco de Genética

No caso dos acasalamentos de canários ligados ao sexo por exemplo os Pasteis, os Satinés, os Marfins..., são ligados ao sexo, isto é, apenas o macho dá características à descendência, sendo que as fêmeas são neutras, ou seja elas apenas podem ser portadoras..

Nesse caso temos:

Macho Puro x Femea Pura =Machos e Fêmeas Puros

Macho Puro x Femea Normal =Machos Portadores e Fêmeas Puras

Macho Normal x Femea Pura =Machos Portadores e Fêmeas Normais

Macho Portador x Femea Pura = Machos Puros, Machos Portadores, Fêmeas Puras e Fêmeas Normais

Macho Portador x Femea Normal = Machos Normais, Machos Portadores, Fêmeas Puras e Fêmeas Normais

CONSIDERANDO PURO COMO SENDO HOMOZIGOTO (RECESSIVO OU DOMINANTE) E NORMAL COMO SENDO HETEROZIGOTO (NESTE CASO UM DOS ALELOS DONINANTES E OUTRO RECESSIVO).

domingo, 6 de dezembro de 2009

Preparação das aves das aves para o mundial

Já estou a preparar as aves que tenho seleccionadas para o Mundial de 2010,uma ave por gaiola,sementes uma vez por semana e agua limpa durante a semana e no sábado vitaminas no domingo vinagre de cidra.Tenho seleccionas 12 aves,não irei levar certamente as 12 mas 9/10.
Banhos todos os dias e claro uma alimentação equilibrada para as aves não engordarem...sei que a concorrência vai ser estremamente forte dai eu também me preocupar com o estado das aves,1 pontinho que seja pode fazer ou muitas vezes faz toda a diferença.
Desde já desejo a todos Muito Boa Sorte para todos os participantes deste Campeonato do Mundo,que no fundo é nosso.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

OS CANÁRIOS ÔNIX

A mutação ônix tem sido muito comentada desde seu aparecimento em
revistas na Espanha, Itália, Bélgica e sem muita ênfase na revista Francesa ODM,
onde são fornecidas informações fragmentadas. Portanto este factor está a ser desenvolvida em grande escala na Europa e na América do Sul. O seu standard
internacional foi oficializado em janeiro de 2001. Estes pássaros começaram a
concorrer oficialmente no campeonato da França de 2001 e no mundial de janeiro de
2002.
O presente artigo é para juntar o que se sabe actualmente sobre esta mutação
e, sobretudo, para falar das diversas hipóteses e pistas de reflexão de como se
trabalhar os canários ônix.

ORIGEM DOS ÔNIX
Quando vi os primeiros ônix no mundial de Breda em janeiro de 1993,
conversei com o criador que os apresentava, tratava-se de Luís Bellver de Valência na
Espanha. Ele disse-me que esta mutação havia aparecido seis anos antes em uma
ninhada de canários verdes. Temos aí a teoria mais admitida. Porém algumas pessoas
dizem que a mutação é proveniente do cruzamento entre um canário e um Tarim da
América do Sul, o que explicaria a disposição da melanina no interior da pena e a
modificação do desenho estriado da plumagem. Outro boato que corre é que o ônix
não apareceu nas criações acima citados, mas sim na casa de um criador das ilhas
Baleares que após teria cedido os pássaros aos irmãos Bellver. E assim começa a
lenda do ônix.

COMPREENSÃO DA MUTAÇÃO ÔNIX
Desde o início dos anos 90, Luíz Bellver pretendia estudar e fazer reconhecer
estes pássaros na Confederação Ornitológica Mundial – COM. Assim, lhe foi solicitado
testar os ônix em relação às outras mutações e, portanto, introduzi-lo nas numerosas
cores existentes.
Por que esta solicitação?
Simplesmente porque no início a mutação foi mal compreendida e mal
interpretada. Acredita-se que ele transformava a feomelanina marrom em melanina
negra e que dessa forma iria escurecer os pássaros. Pensou-se então em um fator
complementar que melhoraria o fenótipo (aspecto) de certos pássaros e os deixaria
ainda mais espetaculares.
Infelizmente este procedimento foi perda de tempo, porque com a introdução
no pastel, no topázio, etc, não surtiu o efeito esperado, enquanto que os esforços
deveriam ter sido concentrados na pesquisa da tipicidade da mutação introduzida
sobre os quatro tipos clássicos. Por tratar-se de uma mutação complementar e que
deve ser considerada com tal e, portanto, não deve ser misturada com as outras. É
nesta direção que os grandes criadores europeus estão engajados desde 1995 e isto
começa a se refletir no despertar do terceiro milênio.

HEREDITARIEDADE E GENÉTICA DO ÔNIX
Quando vi pela primeira vez os ônix em 1993, o leque apresentado
compreendia uns negro ônix mais claros e outros menos claros, um ágata ônix branco,
alguns exemplares assemelhavam-se aos canela pastel e outros aos canela opala
branco, porém mais escuros. Luíz Bellver me disse tratar-se do cruzamento do ônix e
do canela opala, mas quando lhe perguntei se eram as primeiras gerações opala ônix ou
se eram retornos sobre o opala, ele me disse que não sabia nada porque seu irmão é
que se ocupava disto. Resposta surpreendente vinda de um especialista que fornecia
resultados junto a COM.
No trem ao retornar, eu refletia sobre isto e me dizia que se estes exemplares
foram obtidos na primeira geração estaríamos diante de um caso de alelomorfismo: O
ônix seria então um alelo do opala. Mas confesso não ter ficado muito entusiasmado
com os pássaros vistos e com seus preços proibitivos e ainda naquela ocasião estava
a trabalhar na introdução do mosaico na mutação Eumo, sendo suficiente para
mobilizar minha energia e uma grande parte de minha criação.
Os ônix observados, sem muita ênfase, nos anos seguintes não haviam
evoluído muito e nem o conhecimento dos criadores a seu respeito.
Foi quando os “grandes cilindros Italianos” e Luíz Bellver se dedicaram a
criação dos ônix puros (ou em relação ao opala) que a qualidade dos exemplares
apresentados, rapidamente progrediu e que começaram a aparecer pássaros
espectaculares e dignos de interesse.

PRIMEIRA TEORIA
O OPALA E O ÔNIX SÃO DOIS ALELOS DO MESMO GENE
A teoria do alelomorfismo múltiplo é a mais admitida. Em resumo, o opala e o
ônix seriam duas mutações do mesmo gene selvagem.
Assim, existiriam os exemplares não mutantes, os exemplares mutantes puro
opala, os exemplares mutantes puro ônix, os mutantes com um gen opala e com um gene
ônix sendo estes últimos os pássaros que apresentam um aspecto intermediário. O
ônix será evidentemente como o opala de hereditariedade recessiva livre.
Resultado do cruzamento por este teoria:

 puro ônix X puro ônix = 100% puro ônix;
 puro ônix X puro opala = 100% intermediário opala ônix;
 puro ônix X intermediário = 50% puro ônix e 50% intermediário;
 intermediário X intermediário – 25% puro ônix, 50% intermediário, 25% puro
opala.

O que pensar desta teoria?
Ela tem a vantagem de ser simples e de mostrar que efectivamente existe um
parentesco entre o opala e o ônix. Eu acasalei intermediários entre si e obtive puros opala
e também puros ônix. Mas nos intermediários existem os exemplares mais claros que
outros e existem também os puros ônix que são um pouco mais claros. Serão eles
então verdadeiramente puros?
Esta variação de aspecto deve ser interpretada como uma simples variação
como vemos em todas as cores, ou precisamos de uma outra explicação genética?

SEGUNDA TEORIA
O OPALA E O ÔNIX SÃO DOS GENES SEPARADOS, MAS SOFREM INFLUÊNCIA UM
DO OUTRO
Esta teoria é desenvolvida pelo juiz espanhol Ruís Cano. O opala e o ônix
seriam duas mutações distintas, mas com influência de uma sobre a outra. Estas duas
mutações seriam de hereditariedade recessiva livre. Assim existiriam:
- uns puros ônix;
- uns puros ônix com portadores opala;
- uns puros ônix com puro opala;
- uns puro opala com portadores ônix;
- uns portadores ônix com portadores opala; e
- na outra ponta uns puros opala.
Assim, entre o ônix e o opala teríamos quatro tipos intermediários (do mais
escuro ao mais claro), pois no momento em que um exemplar do gene opala se encontra
em presença de um exemplar do gen ônix, obtém-se um pássaro de aspecto
modificado. O que pensar desta teoria?
Ela é mais complicada que a anterior, mas explica melhor a variação de
tonalidade dos exemplares intermediários e também o facto de que certos pássaros de
aparência escura possam ser considerados como ônix puros (os Belgas chamam estes
pássaros de “Tipo ônix”), seus descendentes seriam pássaros mais claros. Estes “Tipo
ônix” seriam então os puro ônix portadores de opala.

COMO TRABALHAR OS ÔNIX
- Livrar-se do Opala
Tanto o standard oficial internacional como o standard Francês, só aceitam os
puro ônix. Partindo deste princípio, o trabalho imediato e prioritário é de se livrar do opala no
ônix.
No negro ônix o número de exemplares puros é suficientemente importante
para que procuremos somente os reprodutores puro ônix. Cruzaremos somente os
puros ônix entre eles ou a rigor, um puro ônix com um intermediário bem escuro. Por
outro lado, no ágata ônix ou no canela ônix, o número de puros ônix é muito restrito
sendo assim, podermos ainda utilizar os exemplares intermediários com objetivo de
produzir rapidamente os puro ônix.
Em seguida utilizaremos somente puro ônix. É inconcebível ainda continuar
a acasalar os ônix com os opalinos, pois levará pelo menos duas gerações para
se obter novamente o puro ônix.
- Melhorar o tipo
O propósito a produção de puro ônix corresponde os objectivos do standard.
O trabalho realizado até agora, consistiu em eliminar o opala e melhorar a
estrutura do ônix (tamanho e, sobretudo, a plumagem), assim como a qualidade da
categoria. Este trabalho está no bom caminho, agora é preciso melhorar o tipo.

NO NEGRO ÔNIX
É preciso ainda escurecer os pássaros, principalmente a tonalidade da estria,
alongar as estrias e enegrecer as patas. Isto será obtido acasalando um negro ônix
puro com um bom negro clássico e em duas gerações a melhora será visível.

NO CANELA ÔNIX
É preciso aqui também, escurecer os pássaros, principalmente ressaltar e
alongar a estria. Isso será obtido em cruzamento com bons canelas clássicos.

NO ÁGATA ÔNIX
É necessário se empenhar em ressaltar o desenho estriado.
Alguns ágatas ônix têm um desenho muito largo e contínuo, visto que sua
origem provém dos negros ônix.
É, portanto, necessário acasalar com excelentes ágatas clássicos de desenho
bem fino e descontínuo.

AS PARTICULARIDADES DO ÔNIX

1 – AÇÃO SOBRE A PIGMENTAÇÃO DA PLUMAGEM
Há uma modificação da pigmentação melânica das penas. O eixo central da
pena é levemente mais diluído que o clássico e a eumelanina se dispersa pelos
filamentos da pena. Desta maneira, no negro ônix, o negro das estrias se torna cinza
escuro sobre um fundo cinza mais claro.
O pássaro parece coberto por um véu cinza. Isto acontece também nas asas e
na cauda. Penas cinzas bem escuras com uma borda acinzentada.
Outra particularidade: Nas remiges e rectrizes, a pigmentação não é regular,
vemos pequenas faixas mais claras transversais em suas plumas.

No Canela Ônix
Encontramos este efeito de diluição sobre o eixo das penas (existe nas penas
de cobertura o fenômeno das pequenas faixas mais claras). A dispersão da melanina
no contorno da pena, também dá um clareamento entre as estrias.

No Ágata Ônix
O eixo central da pena apresenta uma tonalidade cinza escuro, enquanto que o
contorno é particularmente mais claro.

2 – A CABEÇA
Há muito tempo se diz que os ônix possuem uma cabeça negra. Outros falam
de uma capa , é mais correto se falar em véu e de compreender que a tonalidade deste
véu dependerá do tipo (negro, canela ou ágata), e da categoria (intenso, nevado e
mosaico).
Assim, num negro, o véu será cinza escuro e num exemplar intenso com
plumagem densa, ele será concentrado e formará uma espécie de touca negra sobre a
cabeça, a nuca e o alto do dorso. Ao contrário, em um ágata mosaico não haverá esta
touca, mas a parte de cima da cabeça, a nuca e as bochechas, são cobertos de finas e
curtas estrias cinza escuro.

3 – A DESPIGMENTAÇÃO DOS ESCAPULARES (penas de coberturas das
asas)
Actualmente a maioria dos ônix negro e canela apresentam na extremidade do
escapular uma despigmentação melânica, o que propicia um efeito não muito bonito e
que talvez esteja ligado à estrutura da pena (pena larga) dos exemplares actuais.
Alguns exemplares quase não apresentam este fenômeno de despigmentação.
No ágata ônix observamos muito pouco. Penso que esta despigmentação não é uma
característica e que será preciso eliminá-la.

4 – A DESPIGMENTAÇÃO DOS FLANCOS
Freqüentemente os negros ônix apresentam falta de melanina nos flancos.
Possuem estrias nos flancos porém muito fracas e não é muito escura entre as estrias.
Isto está ligado a uma plumagem um pouco longa. Trabalhando com exemplares de
plumagem mais densa e cruzando novamente com os clássicos com estrias bem
marcadas deveremos, provisoriamente, sanar este defeito.

5 – A SUB-PIGMENTAÇÃO DAS PATAS
Ela encontra quase que em todos os negros ônix actuais. Todavia o trabalho
com bons clássicos começa a dar bons resultados e da pigmentação das patas a
tornar-se correta. A notar que quase todos os ônix criados na Alemanha têm as patas
bem pretas. Isto evidentemente não tem nada de natural (nem está ligado à genética
nem a um bronzeado ao sol forte do Mar do Norte), mas tem certamente uma ajuda
química: portanto atenção!
 O standard dos ônix
Estes standard estão evidentemente em plena evolução. Eis aqui a versão que
se aplicará.
- Negro ônix
A melanina está disposta de maneira particular na plumagem. O desenho
estriado do corpo será longo e alinhado como no negro clássico. As estrias negras do
manto se destacarão sobre um fundo cinza quase preto.
Um véu cinza sombreado cobre as remiges e retrizes. Uma touca negra
envolve a cabeça e a nuca. Esta touca é menos visível no nevado e no mosaico. As
patas , o bico e as unhas são negras.

NOTA: Uma espécie de borda sobre os escapulares poderá estar presente,
mas esta não é uma exigência. O estudo posterior destes pássaros nos indicará se
esta borda persistirá nos pássaros mais típicos.

- Canela ônix
A melanina está disposta de maneira particular na plumagem. O desenho
estriado do corpo será longo e alinhado com no canela clássico, as estrias cor canela
do manto se destacarão sobre um fundo canela mais claro. Um véu acinzentado cobre
as remiges e retrizes. As patas, o bico e as unhas são claras.

- Ágata ônix
A estria será cinza escuro sobre um fundo cinza mais claro. O desenho
melânico corresponde ao do ágata clássico, mas no que se refere à cabeça e a nuca, a
melanina será mais envolvente. As remiges e retrizes serão cobertas por um véu
acinzentado. As patas, o bico e as unhas são claras.

Jean-Paul Glémet
França

Fonte:http://www.spco.com.br/Artigos_tecnicos/onix.pdf

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Entrega das aves em Barcelos

Ontem foi dia de uma viagem,viagem essa a Barcelos para entregar as aves para o Internacional do Atlântico.As 11.30h da manhã comecei a apanhar as aves e a colocá-las na transportadora.Comecei pelos Ágatas amarelos mosaicos,de seguida coloquei dos intensos,nevados e consequentemente os castanhos e os Negros.Sai de casa eram 12.05 apanhei a estrada virada a Oiã e entrei na Auto-Estrada virado ao Porto.No Porto parei na estação de serviço onde almoçei,cerca de meia hora.Retomei a estrada e apanhei a A3 virado a Braga,passados alguns km apanhei a A11 virado a Barcelos,andei um pouco á nora devido não saber onde era o pavilhão,parei e falei com um Sr onde me disse que era no parque da cidade e que ficaria perto de uma Igreja e que antes da Igreja teria que virar á direita e eu assim o fiz.Cheguei ao pavilhão por volta das 14.20h, onde já se encontravam criadores para entregar as sua aves.A Viagem correu naturalmente bem e as aves foram entregues devidamente.O que me fez participar neste campeonato foi uma maior concorrência e também participar em algo mais sério e competitivo como já disse,por isso o importante para mim é participar,os prémios se vierem serão por acréscimo.Agora só falta mesmo as classificações.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Preparação das aves

Boa noite,hoje foi dia de mais um banho manual ás minhas aves.Isto para que as mesmas estejam em condições(secas) quando eu as levar este Domingo(25/10) a Barcelos.
A concorrência é muita, e se poder ganhar um pontinho a mais,pode fazer toda a diferença...agora é esperar que chegue Domingo para levar as aves e que tudo corra bem.
Eu irei estar em Barcelos no dia 25(Domingo) e no dia 1 de Novembro.
Desejo a todos boas exposições e optimos resultados!!!!

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Quistos

A cada dia que passa a tecnologia ornitológica evolui mais e novas técnicas surgem para que possamos utilizá-las no nosso canaril.
Chegou a vez dos "Lumps" ou "Bolas" que tanto enfeiam os nossos pássaros. Em todo o canaril,aparece esse tipo de problemas e nunca sabemos realmente como tratá-los. Ultimamente estamos utilizando uma nova técnica que tem dado óptimos resultados e que passaremos a relatar aos criadores.
Há inúmeros factores e causas que provocam o surgimento das "Bolas" como:
·Pássaros com muita plumagem e excesso de penas;
·Erro no acasalamento;
·Debicagem dos pais nos filhotes ou o próprio canário magoando o folículo da pena, facilitando o aparecimento da "bola";
·A falta de nutrientes específicos bem como uma nutrição inadequada.
Anteriormente já foi tentado inúmeras maneiras de sarar o problema como:
-Amarrar com fio dental, e esperar cair;
-Amarrar com fio dental para cortar;
-Retirar e cauterizar a bola com bisturi elétrico, etc...
Porém, o mais novo método consiste em: Injectar ALBOCRESIL directo na "bola", uma quantidade necessária que se consiga injectar ,duas ou três vezes com uma agulha de insulina em vários locais da bola, durante 2 a 3 dias. Após esse tratamento é só cortar o suficiente para retirar a "bola" seque o local e coloque novamente o produto. Quando pretendemos retirar de uma só vez, fazemos cirurgia na qual utilizamos um isolante que nada mais é que duas laminas de alumínio unidas, em uma extremidade com um rebite e uma cavidade nas duas lâminas. Usamos a cavidade para segurar a "bola" e para não passar calor do ferro de soldar que usamos como bisturi eléctrico, ao corpo do canário que estamos a operar acautelando o local da mesma. Após a extração utilizamos uma pomada cicatrizante como protectora do local. Acreditamos que com essa nova tecnologia possamos sarar de uma vez esse problema que tanto aflige e causa a impressão de falta de cuidado com os nossos pássaros. Esperamos que estas informações auxiliem a todos ornitófilos e colocamos-nos à disposição para qualquer esclarecimento que ache necessário.

Fonte: http://www.canarilvalenca.com.br/artigos_detalhes.php?numero=451&ano=2005&cod_cat=23

domingo, 18 de outubro de 2009

CRITÉRIO DE JULGAMENTO NOS CANÁRIOS DE COR

LIPOCROMOS

- Os canários de cor lipocromica ( sub plumagem branca), têm a particularidade de possuírem o factor de inibição das melaninas e são julgados por “VARIEDADE e CATEGORIA”.

1 – VARIEDADE (Lipocromo)
Este termo refere-se à cor lipocrómica possuída pela ave a examinar pelo Juiz. As variedades reconhecidas pela COM, são distribuídas por seis cores:

A) Expressão lipocrómica máxima – Amarelo e Vermelho;
B) Inibição parcial do lipocromo – Branco Dominante;
C) Inibição total do lipocromo – Branco Recessivo;
D) Diluição do pigmento lipocromino (Mutação) – Amarelo Marfim e Vermelho Marfim.

A) Amarelo e Vermelho – Para julgar estas duas variedades temos de considerar o grau de pureza, teor quantitativo e a uniformidade do lipocrómo que a ave possui. Devemos preferir os canários que apresentem uma pureza perfeita do lipocrómo, acompanhada duma expressão máxima e de uma uniformidade total na cor. Na variedade Amarelo, devemos sempre de preferir a tonalidade limão.

B) Branco Dominante – C) Branco Recessivo – Existem três espécies de Branco, o Branco Recessivo, Branco Marfim e Branco Dominante – Para os brancos em geral os critérios de julgamento “Variedade” e “Categoria” são agrupadas estas duas rubricas, considerando a pontuação máxima global de 55 pontos, segundo os critérios da COM.

C) Amarelo Marfim e Vermelho Marfim – Para julgar estas duas variedades, temos que ter em conta o grau de pureza, a diluição e a uniformidade do lipocromo. Temos que preferir exemplares que apresentem um grau de pureza lipocromico perfeito, uniformidade e diluição máxima.

2 – CATEGORIA

Este termo refere-se à repartição do lipocromo, determinado pela natureza e à estrutura da pena.

CATEGORIAS RECONHECIDAS

A) Intenso;
B) Nevado;
C) Mosaico.

A) Intenso – Aqui as aves não podem apresentar nenhuma marca de formação de Nevado, o pigmento lipocromo deve estender-se até à extremidade da pena.

B) Nevado – Devemos preferir as aves cuja escamação (nevado) seja nítida, curta e uniforme por todo o corpo da ave.

C) Mosaicos – Macho (Tipo 2) – Os preferidos são as aves que apresentem uma mascara bem definida, delimitada com localização lipocromica intensa nas zonas de eleição (mascara, encontros, rabadilha e peito, com os olhos situados no interior da máscara, fazendo lembrar o pintassilgo. As remiges devem ser o mais branco possível, rabadilha bem colorida e delimitada, com o peito a mostrar por transparência uma zona colorida e bem separada da máscara e dos flancos e baixo-ventre branco, cor de giz.

Fêmeas (Tipo 1) – Devemos preferir as aves que apresentem uma localização lipocromica intensa e bem delimitada nas zonas de eleição (linha dos olhos, ombros, rabadilha, sendo o resto do corpo de cor branco giz.

NB: No que diz respeito aos canários melanicos a categoria mosaico, vai influenciar o desenho:

- Estrias melanicas na cabeça;
- Lipocromo ausente nas inter-estrias.

FACTOR INO OU SATINÉ

Todos os canários lipocromos INO ou SATINE têm olhos vermelhos. Esses exemplares devem ser julgados com os mesmos critérios dos restantes lipocromos.


CRITÉRIOS DE JULGAMENTO NAS MELANINAS CLÁSSICAS

MELANINAS: A melanina é constituída por pigmentos escuros (negros ou castanhos) que se encontram em certas células dos vertebrados, à qual se deve a cor da pele, cabelos e penas nas aves.

Nos canários podemos encontrar três tipos de melanina: Eumelanina negra, Eumelanina castanha e Fhaeomelanina.

Os canários de cor melanica (Sub-plumagem pigmentada) serão julgados por “TIPO” – “VARIEDADE” – “CATEGORIA”. No que diz respeito à VARIEDADE e CATEGORIA os critérios serão proporcionalmente os mesmos que são adoptados para os lipocromos.

No que diz respeito ao TIPO define a natureza e o grau de pigmentação das melaninas do exemplar.

TIPOS OU SÉRIES RECONHECIDOS PELA C.O.M

Melaninas oxidadas
1) Negro;
2) Castanho.

Melaninas Diluídas
3) Ágata;
4) Isabel.

1) NEGRO – Existem nas variedades Branca, Amarela e Vermelha, com a possibilidade do Marfim - Estes canários apresentam uma máxima oxidação dos pigmentos melanicos. A oxidação do Negro manifesta-se nas patas, unhas e bico. As penas dos ombros, asas e cauda devem ser fortemente coloridas de negro, as costas, flancos e cabeça devem apresentar estrias pretas sobre um fundo fortemente oxidado.

2) CASTANHO – Existem nas variedades Amarelo, Branco e Vermelho, com possibilidade do factor de diluição do Marfim. Estes canários, transformam a eumelanina negra em eumelanina castanha, dando origem ao pigmento melanico castanho completamente oxidado, ou seja nas tonalidades e expressões máximas, característica do facto de desaparecer o pigmento preto.

Desenho idêntico ao tipo Negro, constituído pelas estrias dorsais que partem do cimo das costas e estendem-se até às grandes penas, cobrindo as asas. Ao contrario do Negro, a cor das estrias é castanha, as marcas das remiges são as penas acentuadas, estrias bem marcadas e simétricas nos flancos que deverão ser da mesma cor tonalidade melanica que as costas, cabeça e peito. Expressão máxima da melanina eumelanina castanha.

3) ÁGATA – Existem nas variedades de cor Branco, Amarelo e Vermelho, com a possibilidade do Marfim.

As características típicas do Ágata, são a presença simultânea do pigmento melanico negro diluído, devendo apresentar uma margem cinzenta-pérola nas extremidades das retrizes e remiges, estrias nas costas, flancos e bigodes, junto às mandíbulas. Devemos ter em atenção que a diluição no Ágata varia entre largos limites, podendo transformar-se gradualmente para uma oxidação exagerada, com unhas e bicos um pouco oxidados, característica atípica do ágata, penalizante nos julgamentos.

Nos Ágatas as marcas de diluição devem ser bem visíveis, essencialmente nos rebordos das penas, estas devem ser claras, cor de cinza, devendo desaparecer a eumelanina castanha, existindo a concentração máxima do negro.

As estrias nas costas e flancos devem ser bem marcados e simétricos. O desenho na cabeça é muito importante no Ágata, sendo constituído por uma calota preta nos intensivos, cinza escuro nos nevados e por estrias finas e curtas no mosaico.

As sobrancelhas devem ser privadas de melanina, apresentando a concentração máxima de pureza do lipocromo, devendo apresentar bigodes com a concentração máxima de melanina bem visíveis, as patas unhas e bico, serão de cor de carne e as inter-estrias, devem apresentar uma boa expressão de lipocromo, excepto nos mosaicos.

4) ISABEL - Este tipo de exemplares não provêm de nenhuma mutação propriamente dito, mas sim de uma combinação do Castanho e do Ágata, que, mediante um fenómeno genético denominado “crossing-over”deu origem a estes exemplares.

As características típicas da Isabel são o de apresentar apenas a eumelanina castanha fortemente reduzida por um factor de diluição. Esta diluição deve ser uniformemente visível sobre o manto sem manchas claras em determinados pontos, tais como nos flancos ou extremidades das remegis e rectrizes.

O dorso deve apresentar um desenho (estrias) como do tipo Ágata, curtas e finas, com uma ligeira marcação nos flancos. A inter estria deverá permitir a expressão do lipocromo.

O Isabel apresenta-se nas cores lipocromicas branco recessivo, branco dominante, amarelo, amarelo marfim, vermelho e vermelho marfim na categoria Intenso, nevado e Mosaico, o bico, patas e unhas são de cor clara e os olhos são pretos.

O Isabel poderá ser afectado pela mutação satiné, possuindo um desenho melanico perfeitamente marcado. Este desenho é formado por eumelanina castanha com um desenho idêntico ao Isabel e ausência total de feomelanina. Deverá apresentar entre o desenho um lipocromo de fundo completamente limpo e luminoso. O subplumagem é de cor bege claro, o bico, patas e unhas são de cor clara e os olhos são vermelhos.

NAS SÉRIES NEGRO, CASTANHO, AGATA E ISABEL, FACTORES DE DILUIÇÃO QUE DERAM ORIGEM ÀS SEGUINTES MUTAÇÕES:


- NEGRO – Negro Pastel, Negro Opala, Negro Topázio, Negro Eumo e Negro Ónix;

- Castanho – Castanho Pastel, Castanho Opala, Castanho Eumo e Castanho Ónix;

- Ágata – Ágata Pastel, Ágata Opala, Ágata Topázio, Ágata Eumo, Ágata Ónix;

- Isabel – Isabel Pastel e Isabel Opala, (A mutação Isabel Opal não é julgada em exposições dado o grau de diluição apresentado fénotipicamente fazer parecer que se trata de uma ave lipocromica).

NOTA: O factor pastel asa cinzenta só actua sobre as aves da série negra. E o factor satiné só actua sobre as séries diluídas (ágata e Isabel).

Negro Pastel – Existem nas cores lipocromicas, Branco, Amarelo, Vermelho e possibilidade do Marfim. A mutação pastel caracteriza-se por uma redução das eumelaninas e a dispersão da phaeomelanina. Esta diluição modifica a totalidade do desenho e transforma o negro em cinzento antracite, não podendo haver descoloração nas remiges e rectrizes. As estrias devem ser diluídas, finas e curtas. O bico, patas e unhas, devem ser uniformes, de uma só cor e o mais escuro possível.

ASAS CINZENTAS - O negro pastel “ Asas cinzentas” caracteriza-se por uma super diluição da parte média da pena, com concentrações de eumelanina negra localizado nas extremidades das regiges e retrizes. As marcas claras de diluição, situam-se em todas as penas, apresentando nas costas um desenho em forma de lunulas de cor cinza pérola e localizações negras em forma de grão nas estremidades. Sobre as remiges e retrizes a diluição da parte central e a concentração da eumelanina negra nas extremidades das penas, deixam aparecer um negro evidente associado a um cinza pérola. A extremidade negra das remiges deve ser bordada com uma orla com o máximo de um centímetro, sendo ligeiramente inferior esta orla nas retrizes. As patas, unhas e bicos devem ser de cor uniforme e o mais escura possível.

Castanho Pastel – Existem nas cores Branco, Amarelo, Vermelho e possibilidade do Marfim. A acção da mutação pastel exercida sobre o canário castanho clássico, dá origem a uma notável redução na estrutura fhaeomelanica e à dispersão da eumelanina castanha, apresentando nestes canários uma cor castanha escura por todo o corpo, com expressão mínima no desenho, e as remegis e rectrizes a apresentarem um determinado grau de diluição, apenas os intensos apresentam desenho. O bico, patas e unhas devem ser de cor de pele e a sub plumagem é de cor castanha.

Ágata Pastel – Quando a mutação pastel aparece sobre um canário ágata a débil estrutura fhaeomelanica deste é sensivelmente reduzida, com tendência para desaparecer, dando origem aos exemplares considerados óptimos. Estes canários possuem unicamente uma estrutura melanica negra com uma aurelea de diluição, produzida pela mencionada ausência total da fhaeomelanina, sendo esta diluição bastante acentuada nas remiges e rectrizes, apresentando uma cor com o tom cinza pérola. O bico, patas e unhas devem ser de cor de pele, sendo a sub plumagem cor cinza.

Isabel Pastel – Existem nas cores Branco, Amarelo, Vermelho e possibilidade do Marfim. As características típicas são o de apresentar um pigmento melanico castanho fortemente diluído até completo desaparecimento do desenho, devendo este ser apenas perceptível. A presença do factor óptico associado à diluição favorece o aparecimento de um ligeiro desenho nos intensos e mosaicos. O bico, patas e unhas devem ser cor clara, com a sub plumagem bege muito claro.

OPALA – Este carácter aparece por mutação genética, modificando a estrutura da pena e tranforma os grânulos de eumelanina negra em cinza azulado, eleminando por completo a eumelanina castanha e a fhaeomelanina. Estes últimos poderão apresentar-se unicamente em alguns exemplares das séries negras e Ágatas. O factor opala é um factor de refracção por excelência, pelo que na realidade deverá falar-se de ambos os factores (Opala e Refracção) modificarem a estrutura da pena.

Negro Opala – Existem no Branco, Amarelo, Vermelho e possibilidade do Marfim. As características típicas são o de apresentarem um factor de redução melanica que só deverá influenciar o manto (penas principais e plumagem), deixando inalterada a característica fundamental dos negros, ou seja a completa oxidação das patas e do bico e manifestação máxima da melanina negra com tonalidade cinza azulada, desaparecendo quase por completo a estrutura fhaeomelanica, aparecendo o lipocromo de fundo extremamente luminoso, sub plumagem cinza pérola.

Castanho Opala – Existem nas cores Branco, Amarelo, Vermelho e possibilidade do Marfim. As características típicas destas aves são o de o factor opala provocar o quase desaparecimento total da estrutura melanina, tanto a fhaeomelanica como a eumelanica, devendo deixar evidentes ligeiras estrias castanhas sobre um fundo oculto. O bico, patas e unhas são de cor de pele.

Ágata Opala – Existem nas cores Branco, Amarelo, Vermelho e possibilidade do Marfim. A sobreposição do factor opala na diluição da Ágata, dá origem a um canário similar ao negro opala, mas mais diluído. As melaninas no dorso, cabeça e flancos permanecem intactos, isto é da mesma forma e tamanho do ágata clássico, mas com uma tonalidade de cinza pérola azulado. O lipocromo de fundo, por ausência da fhaeomelanina, deve ser muito luminoso. O bico, patas e unhas, são cor de pela, com a sub plumagem cor de cinza pérola azulado.

Isabel Opala – Existem nas cores Branco, Amarelo, Vermelho e possibilidade do factor Marfim. Nestas aves o factor Opala provoca o desaparecimento quase total das estruturas melanicas ( fhaeomelanina e eumelanina castanha), fazendo parecer uma ave lipocromica, só algumas pessoas mais experientes serão capazes de distinguir alguns vestígios melanicos no manto e sub plumagem, somente nas remiges poderá adivinhar-se alguns vestígios de fhaeomelanina.

TOPÁZIOS – Esta mutação teve origem em canários INOs, o que explica a fhaemelanina muito importante nestas aves. Esta mutação, contrariamente aos INOs, cuja melanina aparece na periferia das penas, nos castanhos e Ágatas esta é praticamente inexistente. Estas aves apresentam uma melanina bem visível nos negros e ágatas, concentrando a eumelanina negra no centro das penas (Axe), foram denominados por canários de melaninas centrais. Os primeiros topázios a aparecerem tinham ainda bastante eumelanina castanha e fhaeomelanina, com o decorrer dos anos esta mutação veio cada vez mais a aperfeiçoar-se e hoje é das mutações mais belas, com contrastes bem definidos. Esta mutação caracteriza-se pela modificação na produção da eumelanina e por a concentração da mesma em redor do canal medular das penas, deixar aparecer largos contornos nas grandes penas. A presença do factor óptico favorece notavelmente os mosaicos, por terem um melhor contraste no desenho. Apesar destas aves quando nascem terem os olhos vermelhos com o decorrer dos dias estes vão ficando escuros.

Negro Topázio - Esta mutação existe nas cores lipocromicas Branco, Amarelo, Vermelho e possibilidade do Marfim. A eumelanina típica do negro topázio é de cor de negro chocolate (cor pele de castanha) e similar ao negro clássico, com presença mínima de phaeomelanina, permitindo um bom contraste e contornos claros nas remiges e rectrizes. Os flancos devem ser bem marcados. Olhos são negros. Na mutação topázio da série negra, chamo a atenção para a cor do bico, patas e unhas serem de cor de carne.

Ágata Topázio – Existem nas cores Branco, Amarelo, Vermelho e possibilidade do Marfim. O desenho na cor das melaninas é antracite, mais claro que nos negros, com a presença de phaeomelanina o mais reduzida possível. Os contornos das grandes penas devem ser claros, amplos e largos, com os flancos bem marcados. O bico, patas e unhas são cor clara e os olhos são negros.

Castanho e Isabel Topázio – Pela experiência que temos e por indicações da COM/OMJ, não nos permite actualmente estabelecer os Standards destas séries.

EUMOS – A mutação Eumo caracteriza-se por uma redução da eumelanina negra nos negros e ágatas e da eumelanina castanha nas aves da série castanha, e ausência da fhaeomelanina de forma a permitir uma nítida cor de fundo. O desenho dos Eumos é idêntico à dos clássicos com melanina ligeiramente mais fina.

Negro Eumo – A eumelanina deve ser negra com uma ligeira redução (negro-gris) e ausência da fhaeomelanina. Os flancos devem ter a presença de estrias de cor antrancite e desenho como os clássicos, um pouco menos larga. As remiges serão bem marcadas, o bico, patas e unhas são de cor clara e olhos avermelhados. Existem nas cores lipocromicas Branco, Amarelo, Vermelho e possibilidade do Marfim.

Castanho Eumo – A eumelanina é castanha com ausência da fhaeomelanina. Os flancos devem ser bem marcados com estrias castanhas e o desenho deve ser idêntico ao dos clássicos mas com estrias mais finas. As remiges devem ser bem marcadas, o bico, patas e unhas devem ser de cor clara. Os olhos são de cor avermelhados.

Ágata Eumo – A eumelanina é negra um pouco reduzida de cor cinza, com ausência da fhaeomelanina, estrias bem marcadas nos flancos e desenho comum dos ágatas clássicos com melanina um pouco mais fina. As remiges bem marcadas, olhos, patas e bico de cor clara e olhos vermelhos.

Isabel Eumo – Nesta série por falta de experiência não há possibilidades de estabelecer standard.

ONIXES – A mutação ONIX, caracteriza-se por uma modificação da disposição da eumelanina no interior das penas, dando uma tonalidade as estrias mais marcadas e bem visíveis com o desenho dos clássicos. Existem nas cores Branco, Amarelo, Vermelho e possibilidade do Marfim.

Negro Ónix – Caracteriza-se pela ausência da fhaeomelanina, o desenho é idêntico aos dos clássicos com uma tonalidade ainda mais negra, as remiges e retrizes devem ter uma cor o mais uniforme possível. O bico, patas e unhas devem ser o mais negro possível.

Castanho Ónix – A ausência da fhaeomelanina deve ser visível, o desenho é idêntico à dos clássicos com uma tonalidade ainda acentuada, as remiges e retrizes devem ter uma cor o mais uniforme possível. O bico, patas e unhas devem ter a cor de pele. Olhos negros.

Ágata Ónix – A ausência da fhaeomelanina deve ser bem visível, o desenho é idêntico à dos ágatas clássicos com uma tonalidade de cor cinza bem acentuada, as remiges e retrizes devem ter uma cor o mais uniforme possível. O bico, patas e unhas são de cor clara, e olhos negros.

Isabel Ónix - Nesta série por falta de experiência não há possibilidades de estabelecer standard.


JULGAMENTO DOS MELANICOS INOS

O factor INO é caracterizado pela inibição das melaninas negras, apresentando apenas as melaninas castanhas (Phaeo Melanina). Como todos os melanicos, os Inos são julgados por Tipo, Variedade e Categoria. O factor Ino afecta os Tipos das séries Negras, Castanha, Ágata e Isabel. Para os Ágatas e Isabeis, sofrem uma inibição quase total das melaninas, o julgamento será efectuado segundo critérios dos lipocromicos. Para os Negros e Castanhos as características típicas tendem em evoluir no mesmo sentido dos primeiros, subsistindo ainda algumas diferenças ao nível da pigmentação das remiges e das rectrizes. Por isso, os seus desenhos melanicos deverão exprimir um fenotipo cuja principal característica é ser o contraste observado entre as melaninas e a parte lipocromica. As características típicas dos Negros e Castanhos Inos são o de apresentar a melanina castanha sob a forma de escamação da testa às rectrizes, o peito será pigmentado com os os flancos, o bico e as patas são de cor clara e olhos rubis, aos quais chamamos PHAEOS. A perfeita escamação será o resultado de um bom equilíbrio entre uma pigmentação máxima e uma estrutura de pena adequada, permitindo a transferência dessa melanina da parte central para a periferia da pena (paheomelanina). O contraste torna-se evidente quando essa parte central é totalmente desguarnecida de melanina, contrariamente ao rebordo da pena, que apresenta a phaeomelanina.


JULGAMENTO DOS MELANICOS SATINES


O factor Satiné, caracteriza-se pela inibição da melanina negra, deixando aparecer a melanina castanha ao nível do eixo central das penas (raquis) sob a forma de estrias a melanina castanha é ausente ao nível das inter-estrias, como todas as melaninas, os Satinés serão julgados por TIPO, Variedade e Categoria. Para as duas últimas, reporta-se aos critérios de julgamento dos canários lipocromos mas com uma notação própria das melaninas. O factor Satiné só se exprime nos Ágatas e Isabeis, nos Ágatas geralmente não apresentam estrias, ao contrário os Isabeis que apresentam estrias bem marcadas, existindo assim dois fénotipos de Satinés, sendo apenas os segundos reconhecidos pela COM.

CRITERIOS DE JULGAMENTO, RELATIVO À PLUMAGEM, TAMANHO, FORMA, PORTE E IMPRESSÃO.

Plumagem – A ave tem que ter a plumagem completa, uniforme, lisa, concisa e sedosa. As penas devem recobrir-se, sobrepondo-se, com as remiges e retrizes completas e intactos.

Tamanho – O tamanho no canário de cor, pode variar entre os 13 e 14 cm, devendo as aves muito pequenas ou muito grandes ser penalizadas.

Forma - Uma ave excelente deve apresentar as condições seguintes:

- Cabeça – Redonda e larga, bico curto e cónico, olhos brilhantes, vivos e dispostos na linha imaginária superior ao fecho do bico, pescoço atarracado e proporcionado em relação ao comprimento do corpo, com reforço da base de implantação no tronco.

- Costas – Largas e cheias. Devem formar um único e harmonioso bloco com as asas que devem apoiar-se naturalmente e simetricamente sobre a base da cauda.

- Peito – Arredondado sem ser muito pesado. Visto de frente, o peito aparece-nos largo e potente.

- Tronco – Não muito gordo, nem magro e débil, deve ser harmonioso com o pescoço e cabeça, dando ao conjunto uma impressão de potência e ao mesmo tempo de elegância e beleza.

- Cauda – Nem muito comprida, nem muito curta, de harmonizar-se com o comprimento do corpo. Não deve abrir-se demasiado na sua extremidade, devendo imitar o rabo de andorinha.

- Membros inferiores – Robustos e sólidos com dedos fortes e bem seguros ao agarrar o poleiro.

- Porte – Por porte entende-se a forma como a ave se apresenta na sua gaiola. Deve-se notar que muitas vezes a forma e o porte completam-se reciprocamente, influenciando-se um ao outro. Um canário cuja forma seja má, dificilmente tem um bom porte e vice-versa. Um excelente porte pode resumir-se em três palavras: Força, Vivacidade e Activo. Em estado de calma o canário deve apresentar a linha, corpo-cauda direita e continua e definir em relação ao poleiro um ângulo de aproximadamente 45º.

- Impressão – Em relação a este termo, temos que considerar as condições de saúde e higiene da ave, como a soma de todos as outras rubricas, tendo em consideração no seu conjunto a sua unidade estética. Teremos com certeza uma excelente impressão duma ave, se para além da sua beleza, também se apresentar limpo e em perfeito estado de saúde. Temos de penalizar a presença de sujidade na cauda ou no corpo, saúde deficiente, lesões nas pernas ou nas patas. No entanto, não se deve prestar demasiada atenção a eventuais marcas de sujidade que podem ser causadas por gaiolas de exposição em mau estado higiénico ou sanitário.

Fonte:http://canariculturatuga.com/forum/artigos/criterios-de-julgamento-nos-canarios-de-cor/?highlight=onix

domingo, 11 de outubro de 2009

Internacional Barcelos

Depois de escolher os exemplares que hirão estar presentes no Internacional em Barcelos,hoje fui ao site do internacional para preencher a ficha com as aves que irei levar há exposição e já está tudo preenchido,são poucas as aves que irei levar a exposição,mas tou convicto que irão estar á altura da mesma,estou com boas espectativas para este concurso,também é a primeira vez que participo em Internacionais,mas penso que vai correr bem.
No dia 25 deste mês lá estarei para entregar as aves no local da exposição e depois é aguarda pelos julgamentos e de seguida ir ver ao site do Internacional qual a pontuação que as minhas aves obtiveram.Estou um pouco ancioso,diga-se de passagem mas penso que vai correr tudo bem.

Até lá,boas preparações das aves para as exposições!!!

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Técnica Para Lavar Pássaros

"Permitir um banho regular, durante todo o ano aos pássaros de gaiola e de viveiros, é uma norma que deve cumprir um bom criador.

Necessita-se de fornecer condições para que todos os pássaros criados possam efectuar os seus banhos diários, existem banheiras apropriadas, as quais devem ser bem limpas e desinfectadas com soluções aquosas de sais quaternários de amónio.

Deve-se observar preventivamente a não utilização de substâncias ADERENTES no líquido do banho, ou seja, substâncias que venham juntar-se para favorecer a adesão às paredes, gaiolas etc; estes ADERENTES são danosos aos pássaros porque cobrem a plumagem com uma "película" e são irritantes aos olhos.

Os produtos contendo sais quaternários de amónio devem ser utilizados nas dosagens indicadas pelos produtores (normalmente 1 colher de café para 1 litro de água de banho:

para acção desinfectante e antimicótica usa-se 1 colher das de sobremesa por litro de água e esta dosagem é contra-indicada para banho ou limpeza dos pássaros.

Os pássaros gostam de banhar-se diariamente também durante o Outono e o Inverno, em água tépida, canários de cor e canários de todas as raças e todos os indígenas, a maioria dos exóticos, se saudáveis e bem alojados aceitam muito bem o banho diário ou em dias alternados.

Entretanto, as raças delicadas, algumas espécies de exóticos granívoros e insectívoros podem banhar-se em intervalos mais longos, em ambientes secos, totalmente sem correntes de ar, com água ligeiramente morna (sobretudo para os Giber Itálicos e o Giboso Espanhol, que não tem penas em certas partes do corpo) nas estações mais frias do ano.

Para alguns pássaros, mesmo oferecendo-se banheiras com água, há uma recusa de imergirem na água; isto é normal para certas espécies como Melopsittacus undulatus que preferem que esfreguem as penas contra verduras molhadas.

Para estes últimos não resta outra alternativa senão efectuar-se uma boa borrifação, sem exageros, através de alguns borrifos que são adquiridos em floricultura; dissolve-se uma colher das de café de sais quaternários de amónio para cada litro de água.

É óbvio que a gaiola contendo os pássaros que tomam banho (através da banheira ou da borrifação) deve ser bem limpa, pois de outro modo a plumagem ficaria suja e isto é um facto negativo, sobretudo para os pássaros que devem ir a concurso ou exposição.

O fundo da gaiola ou a bandeja deve ser coberto por papel limpo do tipo absorvente e os arames devem ser bem zincados e esmaltados (a ferrugem suja a plumagem).

Os únicos períodos nos quais convém evitar a borrifação são:

durante o período de reprodução (a borrifação pode espantar a fêmea que pode interromper o choco ou a alimentação dos filhotes, ou descondicionar excessivamente os reprodutores, notoriamente mais ansiosos e medrosos que podem, em casos extremos, parar o ciclo reprodutivo devido ao descondicionamento hormonal; esta última situação é mais frequente nas espécies silvestres ou ainda não bem adaptadas à vida no estado de cativeiro) e durante o período da muda, pelo perigo de resfriamento.

Banhos ou borrifações devem ser feitos sempre antes das 15 horas para evitar que os pássaros durmam molhados ou húmidos.

Como lavar os pássaros que serão expostos em concurso ou exposição:

A lavagem das penas constitui um trabalho um tanto quanto delicado, porque o corpo do pássaro é muito sensível a cada tipo de manuseio e, em cada caso, não deve tê-los muito apertados na mão.

Lembremo-nos que sempre que pegamos um pássaro na mão, ele sofre um stress mais ou menos sério.

Portanto a “lavagem manual” é uma operação que se faz somente para espécies ou raças mais domesticadas ou mais letárgicas (muitas raças de canários de forma, postura e frisados habituados ao contacto humano etc.); embora para os canários de cor e raças, sejam indígenas ou exóticas, aconselha-se evitar a captura difícil e o trabalhoso banho a mão; muito melhor oferecer-se a banheira ou borrifar-se.

Como se subdividem os canários de acordo com a plumagem:CANÁRIOS que devem ter a PLUMAGEM ADERENTE.CANÁRIOS que devem ter a PLUMAGEM VAPOROSA.

Esta subdivisão, orientativa para os criadores, torna-se necessária para a metodologia da “lavagem manual” a ser descritiva porque certos ingredientes do banho favorecem ou a uma plumagem aderente e sedosa ou uma plumagem fofa e luzente.

Assim, por exemplo, um SCOTCH não pode ser lavado com um ingrediente que favoreça a fofura nem, pelo contrário, um NORWICH pode ser lavado com um ingrediente que torna a plumagem aderente.

O criador que pela primeira vez prepara a “lavagem manual” dos próprios pássaros, deve antes praticar lavando outros pássaros que não irão para o concurso ou exposição.

Desta forma, se os primeiros resultados da lavagem não forem satisfatórios (devido a eventuais erros na “técnica do banho”) pode-se pesquisar as causas negativas que provocaram o resultado negativo.

Lembrar-se sempre que um pássaro lavado recentemente pode manchar facilmente a própria plumagem (daí a necessidade de aloja-los em lugares bem limpos e com arames sem ferrugem).

Preparos e utensílios:

Quando se prepara os pássaros que devem ser expostos, o criador não só deverá preventivamente treinar-lhes a exibirem-se sem temor, mas como também deverá certificar-se que a plumagem seja imaculada, sem penas sujas especialmente em volta do pescoço e na cauda, partes da plumagem que se sujam mais facilmente.

Normalmente a “lavagem manual” é feita uma semana antes do dia do concurso ou exposição.

Para lavar os pássaros deve-se preventivamente munir-se dos seguintes preparos:

3 ou 4 recipientes de ½ litro de água, mas o ideal seria em água corrente em fio e morna se possível;

Um champô neutro para criança, tipo que não irrite os olhos (ex: “Johnson”);

Uma garrafa de vinagre de maçã de boa qualidade;·

Um recipiente contendo glicerina;

Um pincel de barba de pêlos muito fofo (melhor dois pincéis) e uma escova de dentes macia em forma de triângulo, para lavar a cabeça;

Um recipiente contendo sabão neutro de boa qualidade;

Papel toalha bem absorvente;

Uma esponja natural, muito macia (não de plástico);

Alguns cotonetes (dos utilizados para limpeza de ouvidos humanos).

Além disso é necessário secar-se a plumagem e para tanto pode-se usar:

Uma fonte de calor (observar para não haver alterações quanto a oxigenação);

Ou um local (diferente do de criação) bem quente, com temperatura acima de 23ºC.

Deve-se ter PRECISÃO, PROTEÇÃO e DELICADEZA.

Com estes “ingredientes”, uma boa prática conferirá gradualmente aquela experiência que permitirá lavar, em uma hora, uma dúzia de pássaros para concurso ou exposição.

Procedimento:

Um local quente (bem fechado, para evitar qualquer perigo de corrente de ar) pode conter um número elevado de pássaros molhados.

É necessário evitar-se uma secagem muito rápida, ou seja, um calor excessivo que facilitaria uma plumagem desarrumada e anti estética que podem perdurar por várias semanas:

ao contrário, uma secagem muito lenta (gaiola muito distante da fonte de calor) coloca em perigo o pássaro que, pela queda de temperatura pode ser acometido de todas as complicações que se pode facilmente imaginar.

Os canhotos seguram o pássaro com a mão direita; a maioria dos destros, seguram com a mão esquerda, delicadamente, mantendo o polegar e o indicador em volta do pescoço, sobre o ombro, no sentido de evitar que a cabeça possa sair, com consequente fuga.

No primeiro recipiente coloca-se água morna com um pouco de champô; emerge-se o pincel de barba ou escova de dente e, delicadamente, manejando o pássaro na mão, se esfrega toda a plumagem sempre na direcção cabeça-cauda (ou seja, na direcção da pena e NUNCA ao contrário).

Pode-se também lavar em água morna e corrente, saindo apenas um filete é mais rápido e higiénico.

Com um bastonete, embebido em água com champô, limpa-se a cabeça, face e pescoço do pássaro, tendo-se cuidado para que a água não atinja o bico ou os olhos (mesmo um baby-shampoo irrita os delicados olhos dos pássaros).

Colocar bem a cauda na água com champô e lavar, junto as asas mantidas abertas, com o pincel de barba ou escova de dente macia.

Primeiramente lava-se a cabeça, a nuca, depois o dorso, os ombros, as asas (as asas são abertas e colocadas entre o indicador e o polegar da mão esquerda ou da direita quando se é canhoto e, com a outra mão, através do pincel de barbear, lavam-se as asas, sobretudo nas extremidades onde há mais sujeiras), o uropígio e a cauda.

Depois, delicadamente, põe-se o pássaro com o ventre para cima e, sempre seguindo a direcção da plumagem (cabeça-cauda), são lavadas as partes inferiores, começando pela face, pescoço, peito, abdómen, subcauda e a raiz da parte inferior da cauda.

Porém, para os exemplares mais irrequietos, deve-se lavar inicialmente o corpo, deixando-se por último a cabeça; deste modo o pássaro ficará mais tranquilo e não se debaterá durante a lavagem da cabeça.

Nenhum pássaro gosta de ser colocado de “barriga pra cima” e, sobretudo os mais irrequietos, debatendo-se, podem fugir da mão; porém é possível controlar-se seus movimentos colocando-se o polegar e o indicador (formando um pequeno anel) entre a cabeça e o ombro, controlando o seu fechamento para evitar a saída da cabeça.

Como lavar a cabeça e a poupa:·

Nos exemplares com poupa (tipo ARLEQUIM, GLOSTER CORONA, CREST etc.) arrumam-se delicadamente as penas, a partir do centro do poupa (“coroa”) ajustando-as e, com a extremidade do bastonete embebido em água e champô, esfregar na direcção da pena, estando muito atento para não arrancar nenhuma pena durante a operação.

A esta altura, passando-se delicadamente um dedo da mão sobre a plumagem molhada, sempre em direcção da cabeça-cauda, faz-se escorrer a maior quantidade de água e champô.

O pincel de barbear, em um recipiente contendo água pura colocada à parte, é bem lavado e espremido;

depois passa-se sobre sabão neutro e depois é molhado;

depois repassa-se sobre toda sobre toda a plumagem do corpo do pássaro do mesmo modo já descrito.

Se o pássaro não estava muito sujo, a utilização de sabão neutro pode ser evitada.

O reenxaguo:

Após o ensaboamento deve-se fazer o reenxaguo do pássaro.

Esta operação é importante na lavagem com champô, porque cada traço de sabão deve ser removido para se obter um perfeito resultado final.

No segundo recipiente, contendo água pura morna, imerge-se todo o corpo do pássaro (obviamente com excepção da cabeça); abrem-se as asas e a cauda; através da outra mão recolhe-se água pura e lava-se delicadamente o pássaro.

No terceiro recipiente é colocada água morna, na qual é adicionada: ou uma colher das de café de GLICERINA; ou uma colher das de café de um bom VINAGRE de maçã ou uva.

A GLICERINA favorece a formação de uma plumagem elástica, muito macia, sedosa, vaporosa e mais cheia e é, assim, indicada para aqueles pássaros que devem exibir este tipo de plumagem (ex: NORWICH, GLOSTER, FRISADOS etc).

Pode-se juntar à glicerina algumas gotas de limão que neutralizam traços de sabão.O VINAGRE, ao contrário, favorece uma plumagem brilhante e aderente; de tal modo é indicado para exemplares cujo standard prevê este tipo de plumagem (ex: SCOTCH, BOSSU, HOSO, PERIQUITOS ONDULADOS, espécies indígenas e exóticas de “tipo silvestre” etc.).

Utiliza-se uma colher de glicerina (com 20 gotas de limão) ou de vinagre para cada litro de água.Antes de soltar o canário na gaiola de secagem enxugue-o bem e depois deixe-o por alguns minutos enrolado na toalha para que esta absorva alguma parte da água das penas."

Artigo retirado do site: http://mundo-dos-canarios-artigos.blogspot.com/search/label/Lavar%20Aves

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

A escolha das aves para a exposição

Ontem foi dia de escolha das aves,se bem que algumas delas,as ultimas a nascer ainda se encontram acabar a muda da pena.Ontem fui a casa do meu amigo e grande criador Nuno Monteiro para escolhermos as aves para as exposições, que se aproximam e em que eu vou participar,Internacional(Barcelos),Figueira da Foz e Mundial,se bem que o Mundial ainda falta algum tempo ainda poderei alterar algo.
Eu este ano tenho melhores fêmeas do que machos,alguns machos até têm boas marcações,desenho,lipocromo mas não têm boas mascaras...tinha também dois bons intensos para levar, mas infelizmente um partiu uma das unhas no transporte até a casa,já não poderá ir...foram escolhidos: Ágatas amarelos Intensos,Ágatas amarelos Nevados,Ágatas amarelos mosaicos,Castanhos Amarelos Nevados,Castanhos Amarelos Mosaicos,Negros Amarelos Mosaicos,estas aves na mutação Onix.

Agora á que as preparar,alimentação,banhos diários e esperar que corra tudo bem!

Boas preparações para as exposições!

domingo, 20 de setembro de 2009

OS PIOLHOS - uma praga a evitar

Umas das grandes preocupações dos criadores de aves são sem sombra de dúvida os piolhos, que nos transtornam principalmente na época de criações.
As três principais espécies e as que mais incómodos e danos provocam são:
- Piolho do interior das penas (Picobia Bipectinata);
- Piolho da Pluma (Amalga Posrinus);
- Piolho Vermelho (Dermanyssus gallinae).
As duas primeiras espécies alimentam-se de descamações da pele e das penas das aves, só pontualmente chupam sangue, estas duas espécies são consideradas um problema efectivo se multiplicarem de forma descontrolada.


O piolho vermelho é o mais perigoso dos três dado que é ematofago, ou seja alimenta-se de sangue.
Este piolho atacando de uma forma continuada pode levar as aves a um estado de debilidade tal que provoca a sua morte, principalmente as pequenas aves jovens que se encontram no ninho sem qualquer defesa.

COMO DETECTAR A PRESENÇA DE PIOLHOS.
A ave infectada de piolhos, mostra-se muito inquieta e agitada, e tenta de todos os modos livra-se do parasita, quer através de banhos no bebedouro quer picando-se constantemente, o que vai provocar um estado menos bom da plumagem, todos estes esforços contínuos vão provocar um enfraquecimento das aves, inclusivamente poderá acontecer que os machos deixem de cantar.
Piolho das penas – Pelo simples exame da ave detecta-se este piolho, basta estender a asa da ave infectada, e observá-la a contraluz, vai notar-se uns pequenos pontos que se deslocam rapidamente ao longo das rémiges e rectrizes.
Piolho dos barbados– Vive preferencialmente nos barbados das penas, e também com um exame cuidado se pode detectar este parasita.
Piolho Vermelho – Este piolho não vive na ave, sendo um animal nocturno só ataca as nossas aves durante a noite, estando escondido durante o dia, nos mais diversos locais:
- Poleiros Ocos- Ninhos- Frinchas das gaiolas- Matérias de tecido.
Inclusivamente podem estar escondidos a distancias consideráveis das gaiolas que irão atacar durante a noite.Esta espécie quando não controlada vive em colónias de milhares de indivíduos.

MODO DE COMBATE
Actualmente existem no mercado vários produtos indicados para o combate destes parasitas, podendo estes apresentar-se em spray ou em pó.
È importante a quando da escolha do produto para combate dos parasitas, verificar-mos se é especifico para aves e devemos sempre proceder conforme as indicações, para não provocarmos intoxicações, às aves.
Julgo também ser importante que quando se fizer a desinfecção da gaiola retirar comedouro se bebedouros, para termos a certeza de não vamos contaminar os alimentos.
Para combater esta praga, devemos proceder à desinfecção directa da ave e à desinfecção das instalações onde poderá estar a colónia de piolho.
Desinfecção directa – Pegar na ave cuidadosamente e desinfecta-la conforme indicação dada nos productos.
Contudo quem tem um plantel elevado é um pouco complicado desinfectar ave por ave , neste caso aconselho a utilização de um spray direccionado directamente às aves, tendo o cuidado de evitar a zona dos olhos. Actualmente o que uso para o combate desta praga é:
- Desifecção directa com Paramectin uma gota por ave no dorso.
- No ninho com spray insecticida da Tabernil
- E desinfecção das instalações com frontline Spray.

Fonte: http://canariculturatuga.com/sites/index.php?option=com_content&task=view&id=181&Itemid=28