terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Um pouco sobre genética(continuação)

Foi por situações semelhantes que algumas mutações ganharam fama de serem muito sensíveis ou até mesmo letais, erradamente. Veja-se o caso dos mandarins de bochecha negra, onde o cruzamento de dois recessivos ainda é “proibido” pelo surgimento de algumas crias melanisticas que morreriam sem deixar descendentes e por causas inteiramente ambientais, devido a deficiências nutritivas não queremos dizer com isto que podemos usar toas as aves com defeito para a reprodução, não, pelo contrário.


Devemos é tentar perceber a causa desses problemas e certificarmo-nos que é genética e transmissível antes de eliminarmos aves com excelente potencial genético. Para melhorar a qualidade das nossas aves é necessário eliminar algumas delas retirando os seus genes das linhas de reprodução.

Um bom exemplo disto é dos canários de factor vermelho. Por muito boa que seja a genética dos pais, se os filhos não receberem os suplementos necessários (corantes) durante a muda, nunca ganharam toda a cor pretendida. Este exemplo é perfeito para perceber como todo este processo se desenrola. Aqui a genética influencia o modo como o pigmento é absorvido e distribuído pela plumagem da ave mas aqui o ambiente é que controla a quantidade de pigmento que tem de ser distribuído. Suponhamos que o criador se esquecia de dar o corante numa época, mas sabia fazer um cruzamento com resultados já dados em anos anteriores. Não era por os filhos serem laranjas que não seriam bons geneticamente, muito provavelmente se na época seguinte fossem administrados os corantes necessários os descendentes dessas aves poderiam exprimir toda a sua capacidade genética.

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