sexta-feira, 20 de agosto de 2010

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Limpezas

Pois é,terminou a criação,tenho todas as aves na grande voadeira em muda,agora tenho andado nas limpezas,gaiolas,estrados,bebedouros,comedouros,ninhos,poleiros tudo fervido para desinfectar muito bem,hoje também esteve cá um canalizador no meu canaril,esteve a colocar um lava loiça,pois muita falta fazia agora tudo é mais simples,depois de tudo lavado e desinfectado irei desisfestar o canaril á semelhança dos outros anos ou seja com um produto para o efeito,depois de o colocar, o Canaril irá permanecer fechado o resto do corrente mês(Agosto),só voltado abrir aquando a preparação das aves para as exposições,até lá ficará fechado.
Uma boa muda para as vossa aves.
Cumprimentos

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Fim da criação 2010

Chegou hoje ao fim a criação(pelo menos para mim) de 2010.
Foi de longe a melhor época de sempre,com 20 casais anilhei 152 aves o que traduz uma média de 7 aves por casal,o que é uma média excelente,é francamente um saldo muito positivo,agora resta-me esperar que façam uma optima muda e que estas tenham a qualidade esperada para poder participar nos concursos a que me proponho.
Uma boa muda para as aves de todos vós.
Cumprimentos
Eduardo Garcia

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Aves que necessitam de cites

Entretanto posso assegurar que os certificados CITES são necessários para todos os Psitacideos , excepto Periquitos ondulados , Agapornis Roseicollis , Caturras e Ring Necks .

Quanto aos exoticos está a lista abaixo ...



PSITTACIFORMES spp. (II)

(excepto para as espécies
incluídas no anexo A e excluindo
as espécies Agapornis
roseicollis, Melopsittacus
undulatus, Nymphicus hollandicus
and Psittacula krameri,
que não são incluídas
nos anexos do presente
regulamento)


(Nome cientifico )
(Nome comum )

ANEXOS I
Papagaios, etc.
Cacatuidae
Cacatuídeos
Cacatua goffini (I)
Catatua de Goffini
Cacatua haematuropygia (I)
Catatua das Filipinas
Cacatua moluccensis (I)
Catatua das Molucas
Cacatua sulphurea (I)
Catatua de crista amarela
Probosciger aterrimus (I)
Catatua das palmeiras
Loriidae
Loriídeos
Eos histrio (I)
Lori azul e vermelho
Vini spp. (I/II) (a Vini ultramarinaconsta
do anexo I, as
restantes espécies constam
do anexo II)
Loris azuis
L 123/30 PT Jornal Oficial da União Europeia 19.5.2009
Anexo A
Anexo B
Anexo C
Nomes vulgares
Psittacidae
Psitacídeos
Amazona arausiaca (I)
Papagaio de pescoço
vermelho
Amazona auropalliata (I)
Papagaio de nuca amarela
Amazona barbadensis (I)
Papagaio de ombros
amarelos
Amazona brasiliensis (I)
Papagaio do Brasil
Amazona finschi (I)
Papagaio de Finsch
Amazona guildingii (I)
Papagaio de S. Vicente
Amazona imperialis (I)
Papagaio imperial
Amazona leucocephala (I)
Papagaio de Cuba
Amazona oratrix (I)
Papagaio de cabeça amarela
Amazona pretrei (I)
Papagaio de faces vermelhas
Amazona rhodocorytha (I)
Papagaio de faces laranja
Amazona tucumana (I)
Papagaio Tucuman
Amazona versicolor (I)
Papagaio versicolor
Amazona vinacea (I)
Papagaio vináceo
Amazona viridigenalis (I)
Papagaio manchado de verde
Amazona vittata (I)
Papagaio de Porto Rico
Anodorhynchus spp. (I)
Araras azuis
Ara ambiguus (I)
Arara verde grande
Ara glaucogularis (I)
Arara de garganta azul
Ara macao (I)
Arara escarlate
Ara militaris (I)
Arara military
Ara rubrogenys (I)
Arara de fronte vermelha
Cyanopsitta spixii (I)
Arara de Spix
Cyanoramphus cookii (I)
Periquito de peito amarelo
da Ilha Chathan
Cyanoramphus forbesi (I)
Kakariki
Cyanoramphus
novaezelandiae (I)
Papagaio de Coxen
Cyanoramphus saisseti (I)
Periquito cornudo
Cyclopsitta diophthalma coxeni
(I)
Papagaio nocturno
Eunymphicus cornutus (I)
Arajuba
Guarouba guarouba (I)
Papagaio de ouvidos
amarelos
Neophema chrysogaster (I)
Papagaio terriola
Ognorhynchus icterotis (I)
Papagaio orelhudo
Pezoporus occidentalis (possivelmente
extinta) (I)
Periquito de barriga laranja
Pezoporus wallicus (I)
Arara de cabeça azul
Pionopsitta pileata (I)
Arara de asa azul
Primolius couloni (I)
Periquito de asas douradas
Primolius maracana (I)
Papagaio de poupa
19.5.2009 PT Jornal Oficial da União Europeia L 123/31
Anexo A
Anexo B
Anexo C
Nomes vulgares
Psephotus chrysopterygius (I)
Papagaio de Parpa
Psephotus dissimilis (I)
Periquito das Maurícias
Psephotus pulcherrimus (possivelmente
extinta) (I)
Periquito do paraíso
Psittacula echo (I)
Periquito de garganta azul
Pyrrhura cruentata (I)
Papagaio de bico grosso
Rhynchopsitta spp. (I)
Periquitos do México
Strigops habroptilus (I)
Kakapo


Quanto a " exoticos " apenas para as aves abaixo descritas ........
( A fauna europeia será considerada como um anexo I )


PASSERIFORMES
Atrichornithidae
Atricornitídeos
Atrichornis clamosus (I)
Ave do matagal ruidosa
Cotingidae
Cotinguídeos
Cephalopterus ornatus
(III Colômbia)
Anambé preto
Cephalopterus penduliger
(III Colômbia)
Anambé de manto comprido
Cotinga maculata (I)
Cotinga de bandas
Rupicola spp. (II)
Galos da Rocha
Xipholena atropurpurea (I)
Anambé de asa branca
Emberizidae
Emberizídeos
Gubernatrix cristata (II)
Cardeal amarelo
Paroaria capitata (II)
Cardeal de bico amarelo
Paroaria coronata (II)
Cardeal do Sul
Tangara fastuosa (II)
Pintor verdadeiro
Estrildidae
Estrildídeos
Amandava formosa (II)
Bengalim tigre verde
Lonchura fuscata
Pardal de Timor
Lonchura oryzivora (II)
Pardal de Java
Poephila cincta cincta (II)
Diamante de babete preto
Fringillidae
Fringilídeos
Carduelis cucullata (I)
Pintassilgo da Venezuela
Carduelis yarrellii (II)
Pintassilgo do Nordeste

Insectivoros


L 123/28 PT Jornal Oficial da União Europeia 19.5.2009
Anexo A
Anexo B
Anexo C
Nomes vulgares
Icteridae
Icterídeos
Xanthopsar flavus (I)
Pássaro negro de capuz
amarelo
Meliphagidae
Melifagídeos
Lichenostomus melanops cassidix
(I)
Melifagideo de capacete
Muscicapidae
Muscicapídeos
Acrocephalus rodericanus
(III Maurícias)
Felosa dos arbustos de
Rodrigues
Cyornis ruckii (II)
Papa moscas azul de Ruck
Dasyornis broadbenti litoralis
(possivelmente extinta) (I)
Pássaro de pêlo castanho
Dasyornis longirostris (I)
Felosa ruiva do Oeste
Garrulax canorus (II)
Tordo ruidoso canoro
Leiothrix argentauris (II)
Rouxinol da China
Leiothrix lutea (II)
Rouxinol do Japão
Liocichla omeiensis (II)
Rouxinol de Omei Shan
Picathartes gymnocephalus (I)
Pássaro das rochas de pescoço
branco
Picathartes oreas (I)
Pássaro das rochas de pescoço
cinzento
Terpsiphone bourbonnensis
(III Maurícias)
Papa moscas do paraíso das
Maurícias
Paradisaeidae
Paradisaeídeos
Paradisaeidae spp. (II)
Ave do paraíso
Pittidae
Pitídeos
Pitta guajana (II)
Pita de bandas
Pitta gurneyi (I)
Pita de Gurney
Pitta kochi (I)
Pita de Koch
Pitta nympha (II)
Pita de asa azul
Pycnonotidae
Picnonotídeos
Pycnonotus zeylanicus (II)
Bulbul de Ceilão
Sturnidae
Esturnídeos
Gracula religiosa (II)
Mainá de Java
Leucopsar rothschildi (I)
Mainá de Rothschild
Zosteropidae
Zosteropídeos
Zosterops albogularis (I)
Pássaro de lunetas de peito
branco


PICIFORMES
Capitonidae
Capitunídeos
Semnornis ramphastinus
(III Colômbia)
Tucano barbudo
19.5.2009 PT Jornal Oficial da União Europeia L 123/29
Anexo A
Anexo B
Anexo C
Nomes vulgares
Picidae
Picídeos
Campephilus imperialis (I)
Pica-pau imperial
Dryocopus javensis
richardsi (I)
Pica-pau de barriga branca
da Coreia
Ramphastidae
Ranfastídeos
Baillonius bailloni
(III Argentina)
Aracari banana
Pteroglossus aracari (II)
Aracari de bico branco
Pteroglossus castanotis
(III Argentina)
Aracari castanho
Pteroglossus viridis (II)
Aracari limão
Ramphastos dicolorus
(III Argentina)
Tucano de bico verde
Ramphastos sulfuratus (II)
Tucano de bico chato
Ramphastos toco (II)
Tucano toco
Ramphastos tucanus (II)
Tucano sol de papo branco
Ramphastos vitellinus (II)
Tucano de bico preto
Selenidera maculirostris
(III Argentina)
Aracari de bico manchado

Fonte:
http://cobl.no.sapo.pt/

quinta-feira, 8 de julho de 2010

1º CAMPEONATO ORNITOLÓGICO DA COSTA DE PRATA



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O Clube Ornitologico do Antuã vai realizar a exposição de aves ligeiramente mais tarde que o habitual por força das circunstancias...

Dado que o salão aonde realizámos as ultimas exposições estava demasiado apertado para uma exposição com a quantidade de aves que estamos habituados a ter, decidimos mudar de local e tentar um que tivesse as condições necessárias que nos permitam alargar e crescer. foi nesse sentido que abordámos o Pavilhão de Exposições de Aveiro, com uma área de 5000m2.

Pensamos e queremos fazer a melhor e maior exposição de aves da história do COA, e para isso contamos com todos os Associados e Amigos em massa para conseguirmos os objectivos.

VEM COLABORAR NOS TRABALHOS DE ORGANIZAÇÃO E TAMBÉM EXPÕE OS TEUS PASSARINHOS





1º CAMPEONATO ORNITOLÓGICO DA COSTA DE PRATA

Dias: 19, 20 e 21 de Novembro de 2010

Local: Pavilhão de Exposições de Aveiro



Programa:

Dia 14 - 14,00h - Recepção das aves

Dias 15 e 16 - Julgamentos

Dia 19 – 15,00h - Cerimonia de Inauguração

Dia 19 – 16,00h - Abertura ao Publico

Dia 21 - 18,00h - Entrega das aves

terça-feira, 6 de julho de 2010

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Importância da luz adequada

A lâmpada para aves saudáveis Arcadia


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* Produz cores naturais excelentes e iridescentes
* 2,4% de UVB e 12% de UVA para aves saudáveis
* Aperfeiçoa os hábitos de alimentação e reprodução

Porque é que se precisa de uma lâmpada própria para aves?

Ao contrário dos seres humanos, as aves vêem os raios UV que fazem parte da luz natural do sol.
As aves utilizam os raios UV para a alimentação e para a reprodução. A vida sem os UV seria como se os seres humanos vissem tudo a preto e branco, ou ainda pior.
Mesmo assim os seres humanos seriam capazes de diferenciar os sexos.
Algumas raças de aves precisam dos UV para os diferenciar.

Quando a ave não vive ao ar livre deve receber raios UV. As lâmpadas de iluminação doméstica não os produzem. E, a maior parte das lâmpadas domésticas deturpam a cor natural da visão da ave.
A lâmpada Arcadia para aves foi concebida para oferecer todos os raios UV que as aves precisam, e para realçar as cores naturais.

A importância da luz de espectro total


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Sem uma fonte equilibrada de luz, o ciclo oculo-endócrino (luz para a glândula pineal e para a glândula pituitária) é afectado. Isto afecta todos os aspectos da vida da ave. Uma iluminação inadequada pode provocar agitação, picagem, enfraquecimento, problemas respiratórios e metabólicos.



Síntese da vitamina D3

As aves necessitam da vitamina D3 para um desenvolvimento saudável do esqueleto.

Muitas espécies podem sintetizar a vitamina D3 da luz solar através da pele. Especificamente, é a presença dos raios UVB que o permite.

Como a pele das aves está coberta com penas, elas não podem utilizar a própria pele para o fazer. Na maioria das aves, a glândula uropigeal recolhe a pré-D3 do sangue, e acumulando-a nos óleos glandular. Estes são depois expostos á radiação UVB quando a ave limpa e cuida da plumagem. Mais tarde a ave ingere materiais expostos aos UV quando volta a limpar e a cuidar da sua plumagem, e o óleo entra no organismo como pré-vitamina D. O fígado e os rins transformam esta em vitamina D3.

Qual é a diferença entre o sistema de visão humano e o das aves

A retina do olho contém cones que, quando estimulados por diferentes comprimentos de ondas de luz, transmitem a informação de cor ao cérebro. Num ser humano, há três tipos de cones, que lhe permitem a percepção de três cores primárias, sendo elas o vermelho, o verde e o azul. A isto chama-se visão tricromática. A combinação destas cores permitenos a visualização de milhares de cores diferentes. As aves têm um quarto cone, sensível á radiação UV, podendo desta forma identificar quatro cores primárias, e a cor adicional é a dos UV. Isto chama-se visão tetracromática.

Nos seres humanos, os raios UV não passam através da lente do olho, mas nas aves isso não acontece.

Pesquisas recentes detectaram que algumas aves podem ver até cinco cores primárias (isto é: têm visão pentacromática), sendo capazes de diferenciar dois tipos de comprimento de ondas UV.



A importância dos UV para uma ave

Uma ave em cativeiro pode ficar privada da radiação UV. Os raios UV da luz do sol que entra pela janela são eliminados (vidros e cortinas). Além disso, as fontes normais de iluminação doméstica não emitem UV. Assim existe de facto a necessidade de adicionar radiação UV, o que se consegue com a Arcadia - lâmpada para aves.

As penas das aves reflectem os raios UV. Esta reflexão da plumagem desempenha um papel na selecção sexual das aves. A criação tem mais êxito quando os UV estão presentes.

As aves, como as mynah, que para os olhos humanos são negras, aparecerem aos olhos das aves com várias cores. Acontece o mesmo com as aves brancas.

A percepção UV desempenha um papel significativo na selecção da comida. Os frutos maduros e as bagas parecerão de cores diferentes às aves. As flores em polinização reflectem os UV de uma forma que permite a sua localização pelas aves. Uma ave come aquilo que vê. Com os UV os vermelhos são mais vermelhos e os verdes são mais verdes. Uma ave relutante a comer precisa dos raios UVA para estimular o seu apetite.



Os UV na orientação

A percepção dos UV é utilizada pelas aves para sua orientação. Através da polarização (direcção) do sol, uma ave detecta de que lado vem a luz. Isto permite-lhe voar na direcção correcta.



Tipos de iluminação não recomendados para aves

As lâmpadas incandescentes, incluindo as de neodímio não emitem UV e por isso não são adequadas para aves.
As lâmpadas com UVB elevados, tais como as lâmpadas para répteis, podem causar cataratas, e não devem por isso ser utilizadas para aves.
As lâmpadas para aquários não apresentam uma relação correcta de vermelho / azul, e também devem ser evitadas.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Requesição de anilhas

Nota – À frente da data do pedido de anilhas, encontra-se a data prevista para a entrega das mesmas

1º PEDIDO: até 16 de Julho de 2010 (03-10-2010)
2º PEDIDO: até 10 de Setembro de 2010 (19-12-2010)
3º PEDIDO: até 10 de Dezembro de 2010 (27-02-2011)
4º PEDIDO: até 02 de Fevereiro de 2011 (24-04-2011)

domingo, 23 de maio de 2010

Está a chegar o fim da criação...

Pois é meus amigos,a criação está praticamente a chegar ao fim,mais uma etapa se aproxima,a muda,mas antes disso,muitos dos meus casais encontram-se a fazer a 3ª e ultima postura.
A criação para mim já deveria ter terminado,isto porque quando terminei a 1ª postura,que foi optima,diga-se de passagem eu sempre pensei que não hiria ter anilhas suficientes,como tal acabaria assim que termina-se as anilhas,mas a situação inverteu-se morreram-me alguns machos,as fêmeas não alimentavam as crias e estas também morriam com 20 dias aproximadamente,sim as fêmeas,isto porque como me morreram os machos não tinha machos suficientes para todos os casais e tive que optar por trabalhar com 1 macho para 3 fêmeas.
Assim que eu comecei-me aperceber que as fêmeas não estavam a dar conta do recado,comecei a colocar um macho com a fêmea onde tinha crias,as que ainda se encontravam a chocar ficavam sozinhas até estas nascerem e assim tenho feito e tem corrido bem.Neste momento tenho 85 aves anilhadas e mais outras tantas por anilhar.
Agora espero que termine da melhor maneira,se bem que os meus ágatas mosaicos não criaram lá muito bem,mas em compensação os meus intensos(Ágatas amarelos e castanhos amarelos) criaram muito bem,mas vamos lá ver como decorre a muda,só no final desta é que eu posso dar a minha opinião quanto há qualidade das mesmas...
Continuação de boas criações para todos vós!

terça-feira, 18 de maio de 2010

Os meus trofeus

Sei que a época de exposições e campeonatos ainda está distante e a criação ainda está a decorrer, mas aqui fica os meus troféus ganhos até agora,espero este ano poder juntar mais alguns,vamos lá ver...


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quinta-feira, 22 de abril de 2010

domingo, 18 de abril de 2010

Continuação da criação

Hoje foi dia de dar a papa e nutribird,aos casais que têm crias e também de anilhar algumas crias,tenho dois ninhos com cinco crias e outro com quatro crias que cada um deles tem uma cria que nem anda nem desanda,não crescem mas tem muito apetite,no entanto os outros medram e aqueles não..mas já o ano passado sucedeu isso,são crias com problemas que mais tarde acabam por morrer..no entanto a criação está a correr muito bem,tenho todos os casais com crias excpto uma fêmea que tem cinco ovos todos galados,que deverão nascer entre hoje e amanhã.
Neste momento tenho 65 aves anilhadas,o que é optimo tendo em conta que ainda me falta fazer uma postura se tudo correr bem.
Ontem foi dia de dar Ivomec ás crias que foram para a voaeira(40 aves),tenho mais 15 para passar daqui a uma semana e as restantes encontram-se ainda dependentes dos projenitores.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Mais um dia

Mais um dia,hoje foi dia de dar água,comer,papa e ver como estávamos de nascimentos,pois tenho aves a nascer até dia 19 deste mês.
Ouço,a mioria de colegas meus e de amigos a queixarem-se,de que a criação está a correr mal,mas a mim até nem me posso queixar,tenho até ao momento 68 aves nascidas,55 anilhadas,40 das quais já se encontram separadas(na voadeira) a comer sozinhas.
É claro que não me está a correr a 100%,é muito dificil,pois à sempre uma ou outra fêmea que não me agarra ao choco,o macho que desmancha o ninho,agora em questão de ovos galados,tenho a mioria, se não mesmo mais de metade,o que é excelente dado ás circunstâncias.
Mas só vou fazer contas,ou melhor contas finais,quando já tiver acabado a criação e as crias se encontrarem na voadeira,até lá vamos vendo como é que as coisas correm.
Desejo a todos uma optima criação.

sábado, 10 de abril de 2010

SEPARANDO OS FILHOTES

Este artigo tem a intenção de mostrar mais um método de separação dos filhotes, sem que você tenha os conhecidos problemas quando este momento chega. Os principais problemas a que me refiro são os constantes ataques dos pais contra seus filhotes, ou uma separação precoce que não permite que os filhotes aprendam a comer as sementes corretamente, muitas vezes levando-os à morte, ou nos obrigando a alimenta-los manualmente.
O método a que me refiro é a retirada da fêmea da gaiola de criação colocando-a em outra gaiola, quando os primeiros filhotes estão entre o 30º e o 35º dia de vida. Deixe apenas o macho na gaiola, para que ele termine o trabalho de alimentar e ensinar os seus filhotes.
Após 10 dias aproximadamente você poderá separar todos os filhotes, sem que os mesmos tenham sido atacados e comendo normalmente.
Logo em seguida retorne a fêmea para a gaiola. Você verá que em função do pequeno período que o casal esteve separado, logo lembrarão um do outro como se não tivessem sido divididos.
Assim que aprendi a utilizar a inseminação artificial, e conseqüentemente aprendi a retirar o esperma dos machos, utilizo-me deste método para avaliar a produção de esperma dos machos que estão na gaiola de criação. Descobri que os machos deixam de produzir esperma logo que seus filhotes nascem, e continuam sem produzi-lo até que seu trabalho de alimentação e educação dos filhotes esteja terminado. Acredito que desta forma os machos perdem a sua virilidade, facilitando o seu trabalho, ajudando a fêmea a cuidar de seus filhotes.
Como sabemos, quando os filhotes começam a deixar o ninho e às vezes até antes, a fêmea começa a se preparar para novo postura de ovos. É nesse período que os maiores problemas aparecem. Os filhotes normalmente são expulsos do ninho pela fêmea e alguns machos começam a produção de esperma novamente, passando a atacar seus filhotes como vemos o macho tentando galar alguns de seus filhotes. Já outros machos continuam sem produzir esperma, cuidando de seus filhotes, porém, infelizmente não conseguindo encher os primeiros ovos postos pela fêmea.
Se separarmos a fêmea como eu proponho, ela poderá descansar durante estes 10 dias, enquanto o macho cuida dos filhotes. Quando ela retorna para a gaiola, os filhotes já não estão mais lá, e o macho poderá tranqüilamente cortejar a fêmea se prepara para nova postura. A

terça-feira, 6 de abril de 2010

SEPARAÇÃO PRECOCE, PROVOCA A MORTE DOS FILHOTES

Revista ACCJ-2001
Artigo Editado em 28 Dez 2003

Quase sempre a culpa é exclusivamente do criador que, na ânsia de liberar o casal para nova ninhada, retira os filhotes prematuramente os quais, sem condições ainda de se alimentar corretamente, definham e morrem. A fim de evitar tais transtornos, observe bem o comportamento de seus canários, só deverá separar os filhotes quando tiver a certeza de que eles estão a comer sozinhos; se porém, no decorrer da criação de uma ninhada você perceber que os pais estão a querer preparar para uma nova postura e por isso começam a arrancar as penas dos filhotes, faça uso da diviusão da gaiola, deixando os pais de uma lado e os filhotes do outro, a fim de que possam ser alimentados através das grades. Outra recomendação: Retire os poleiros do lado dos filhotes para que eles se mantenham mais tempo ao nível do estrado, facilitando o trabalho dos pais.
A colocação de comedouros com papa em local adequado no lado dos filhotes facilita o aprendizagem, tornando-os independentes em períodos mais curtos.

sábado, 3 de abril de 2010

AS MANIFESTAÇŐES MELÂNICAS NOS CANÁRIOS DE COR

Todo criador de canários já ouviu falar exaustivamente sobre as melaninas como elemento integrante da cor dos pássaros da "linha escura". Este componente da cor, apresenta variantes extremamente interessantes e a sua compreensăo é muito importante para o nosso desempenho nos concursos.
Tentaremos analisá-las da forma maissimples para poder melhorar o conhecimento das mesmas.
As melâninas presentes na plumagem dos canários pode ser divididas em 2 grandes grupos: Eumelaninas e Feo_melaninas.

TONALIDADES
Eu-melaninas: se apresentam em duas tonalidades diferentes: marrom e negra.
EU-MELANINAS NEGRAS: está presente exclusivamente nos canários cobres e suas mutaçőes e nos ágatas e suas mutaçőes.
Eu-melanina marrom: está presente nos canários canelas e suas mutaçőes e nos isabelinos e suas mutaçőes.
Feo-melanina: se apresenta numa tonalidade marrom "chocolate" ou "bege". Está presente em todos os canários da linha escura.
A título de comentário, podemos dizer que recentemente, apareceu na Espanha uma mutaçăo que muda a tonalidade da feo-melanina de marrom para o preto, mas esta mutaçăo ainda năo está reconhecida oficialmente.

DISTRIBUIÇĂO
As eu-melaninas, tanto pretas como marrons, se apresentam de duas formas diferentes na plumagem: 1) desenho, 2) envoltura
1)Desenho: A eu-melanina tem como característica principal a sua concentraçăo no centro das penas. A superposiçăo das penas com concentraçăo de eu-melanina no centro provoca um verdadeiro desenho na plumagem dos canários, principalmente no dorso e flanco, aparecendo estrias bem características. Nos canários cobres, azuis, verdes e canelas, estas estriais de eu-melanina devem ser o mais largas, escuras e contínuas possíveis.
Nos canários ágatas o desenho deve ser o mais fino possível, além do negro e entrecortado.
Nos canários isabéis deve ser fina, nítida, de tonalidade bege e entrecortado.
2)Envoltura: além da presença concetrada do centro das penas, a eu-melanina também se apresenta em forma "dispersa" em toda a plumagem formando um conjunto de tonalidade característica chamado de envoltura.
Nos canários azuis, cerdes e cobres, a visualizaçăo da envoltura é muito fácil, considerando que a eu-melanina é negra e nesses canários deve apresentar a sua máxima expressăo. Olhando por exemplo o peito desses canários, apreciamos a presença da envoltura da eu-melanina negra sem desenho, o que facilita a compreensăo do conceito de envoltura.
Nos canários canelas, a eu-melanina marrom também deve apresentar a maior presença possível de envoltura, dando ao conjunto de plumagem uma tonalidade marrom o mais escura possível.
Nos exemplares ágata e isabel, a envoltura deve ser o mais reduzida possível, sendo esta característica a que mais o diferencia dos anteriores. Desta forma, quando olhamos o peito do ágata e isabéis, devemos poder apreciar a cor de fundo (branco, amarelo ou vermelho) o mais nítida possível.
As feo-melaninas tem como expressăo mais característica, a presença na regiăo periférica das penas, sempre numa tonalidade que varia do bege ao marron "chocolate".

IDENTIFICAÇĂO
A eu-melanina é a mais fácil de distinguir, por se tratar da única que apresenta a cor preta. As feo-melaninas e eu-melaninas marrons, apresentam bastante dificuldades quando juntas, devido a que ambas săo marrons, variando apenas a sua tonalidade, fato este que exige bastante experięncia para uma correta identificaçăo.

PADRŐES PARA JULGAMENTO
Nos canários chamados "clássicos"(azuis, verdes, cobres, ágatas, cabelas e isabéis), a presença de feo-melanina deve ser a maior possível, permitindo uma maior nitidez nos desenhos e envoltura desses exemplares.
A presença de feo-melanina também é indesejada em todas as outras expressőes melânicas em que deve aparecer desenho em forma de estrias. Desta forma podemos dizer que a presença de feo-melanina é indesejada em todas as cores de canários da linha escura. Com exceçăo dos canários canelas, pastel isabel, pastel e feos. No caso dos canários canelas opalinos, temos notado na prática que quando utilizados reprodutores com presença de feo-melanina extremamente reduzida, os filhotes apresentam um desenho extremamente reduzido, razăo pela qual temos concluído que nos canela opalinos, embora a presença de desenho eu-melânico e o elemento mais importante, podemos aumentar a carga melânica dos filhotes utilizando reprodutores com feo-melanina.

ACASALAMENTO
Feitas as observaçőes acima, devemos concluir qur dependendo da cor que desejamos obter, será um tipo de reprodutor a utilizar. Considerando por exemplo que desejamos obter um canário canela pastel de excepcionais qualidades, concluímos que devemos utilizar reprodutores com pouco desenho e bastante carga de feo-melanina, o mesmo ocorrendo com os canários feos. Já no caso dos canários clássicos, sempre devemos procurar a reduçăo da feo-melanina. Um excelente canela tem muito pouco feo-melanina, razăo pela qual deverá ser acasalado dentro de um plantel de feos. Já os melhores canelas para obter feo-inos, devem apresentar a maior carga feo melânica possível, e por este motivo, quanto melhores forem para produzir feo-inos, piores serăo como exemplares de concurso.
Como comentário final, gostaria de enfatizar como elemento de extrema importância no ęxito do seu produto, o profundo conhecimento da cor a ser desenvolvida. Utilize sempre como ponto de partida o objetivo final a ser perseguido e em funçăo dele, realizar-se os acasalamentos corretos. Quando o objetivo final é obter canários clássicos, fixe bem a sua atençăo na prioridade do desenho envoltura e ausęncia de feo-melanin, etc. conhecendo bem o seu objetivo final, tenho certeza que saberá escolher sempre o caminho certo. Boa Sorte!!

Álvaro Blasina
Juiz OBJO/FOB de Canários de Cor
Fonte:http://www.criadourokakapo.com/

segunda-feira, 29 de março de 2010

Entrega de prémios da COFF


Mesa de prémios


Prémio obtido,resultado da classificação geral 13º com 29 pontos classificado em 45 participantes.


O mesmo prémio,mas tirado em ângulo diferente.


Certificado de presença.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Acasalamentos de Canários de Cor

Revista SOBC 1998
Arquivo editado em 25/04/2005

Nunca acasale

com fator vermelho x sem fator vermelho
linha clara x linha escura
diluídos x oxidados
mosaicos x nevados
dominante ou recessivo x com fator vermelho
dominante x marfim ou portador
ágata x féo
ágata x satinado
pastel x opal
pastel x satinado
pastel x féo
satinado x féo
féo x opal
opal x satinado
dois fatores diferentes de diluição de melaninas mesmo que sejam apenas dois portadores.
Todos os acasalamentos acima gerarão pássaros atípicos ou fora da nomenclatura atual, se não na primeira geração, nas subseqüentes.

Ainda não devem ser acasalados:
intenso x intenso
dominante x dominante
Pois nesses acasalamentos ocorre o fator sub-letal, matando parte dos
embriões e gerando parte dos filhotes debilitados.
Obs.:
Alguns acasalamentos não aconselháveis podem ser feitos visando aprimorar determinadas qualidades. Por exemplo: acasalar mosaicos da linha clara com mosaico da linha escura, para obter mosaicos da linha escura bem caracterizados.
Entretanto, esses acasalamentos devem ser feitos exclusivamente por criadores experientes e que possuam um plantei grande.

Acasale sempre
linha clara x linha clara
linha escura x linha escura
sem fator x sem fator
com fator x com fator
nevado x intenso
nevado x dominante
nevado x recessivo
mosaico x mosaico
diluído x diluído
oxidado x oxidado
TABELAS
A - Lipocromo
1 - intenso x nevado
prole: machos e fêmeas intensos e nevados
2 - mosaico x mosaico
prole: machos e fêmeas mosaicos
3 - nevado x dominante
prole: machos e fêmeas nevados e dominantes
4 - nevado x nevado
prole: machos e fêmeas nevados, porém esse acasalamento gera pássaros com excesso de névoa e de plumagem.
Obs.: mosaicos x intenso. Podem ser acasalados, visando intensificar o lipocromo nas zonas índices dos mosaicos e reduzir o excesso de plumagem.
Contudo, só depois de algumas gerações e de acasalamentos consangüíneos obtém-se bons resultados.
B - Diluídos x Diluídos
l - (M) ágata x (F) Isabel
prole: machos ágatas portadores de Isabel fêmeas ágatas
2 - (M) ágata x (F) ágata
prole: machos e fêmeas ágatas
3 - (M) isabel x (F) Isabel
prole: machos e fêmeas isabéis
4 - (M) isabel x (F) ágata
prole: machos ágatas portadores de isabel
fêmeas isabéis
5 - (M) ágata portador de Isabel x (F) isabel
prole: machos isabéis
machos ágatas portadores de isabel
fêmeas isabéis
fêmeas ágatas
6 - (M) ágata portador de Isabel x (F) ágata
prole: machos ágatas
machos ágatas portadores de isabel
fêmeas isabéis
fêmeas ágatas
C - Oxidados x Oxidados
1 - (M) negro-marrom x (F) negro-marrom
prole: machos e fêmeas negro-marrons
2 - (M) negro-marrom x (F) canela
prole: machos negro-marrons p/canela
fêmeas negro-marrons
3 - (M) canela x (F) negro-marrom
prole: machos negro-marrons p/canela
fêmeas canelas
4 - (M) canela x (F) canela
prole: machos e fêmeas canelas
5 - (M) negro-marrom p/ canela x(F) negro-marrom
prole: machos negro-marrons
machos negro-marrons p/canela
fêmeas canelas
fêmeas negro-marrons
6 - (M) negro-marrom p/ canela x (F) canela
prole: machos negro-marrons p/canela
machos canelas
fêmeas canelas
fêmeas negro-marrons
Os canários negro-marrons oxidados são os verdes, azuis e cobres.
Porém na tabela quando aparece o termo negro-marrom não podemos esquecer que os cobres, ao contrário dos verdes e azuis, têm fator vermelho. Os acasalamentos corretos são:
verde x verde
verde x canela amarelo ou prateado
verde x azul
azul x canela amarelo nevado
cobre x cobre
cobre x canela vermelho
canela x canela
Obs.:
Os acasalamentos com negro-marrons portadores de ágata ou Isabel e canelas portadores de isabel, não foram feitos porque esses pássaros descendem de acasalamentos incorretos.
D - Pastel - Satínê - Marfim
1 - (M) puro x (F) normal
prole: machos portadores fêmeas puras
2 - (M) puro x (F) pura
prole: machos e fêmeas puros
3 - (M) normal x (F) normal
prole: machos e fêmeas normais
4 - (M) normal x (F) pura
prole: machos portadores fêmeas normais
5 - (M) portador x (F) normal
prole: machos normais machos portadores
fêmeas normais
fêmeas puras
6 - (M) portador x (F) pura prole: machos portadores
machos puros
fêmeas normais
fêmeas puras
Esses fatores são caracterizados por gens ligados ao sexo masculino. Não existindo fêmeas portadoras, porque apenas um gen é suficiente para a caracterização desses fatores no fenótipo das fêmeas.
E • Recessivo - Opal - Ino (Féos) Topázios
1 - (M) puro x (F) normal
prole: machos e fêmeas portadores
2 - (M) puro x (F) pura
prole: machos e fêmeas puros
3 - (M) puro x (F) portadora
prole: machos puros
machos portadores
fêmeas puras
fêmeas portadoras
4 - (M) normal x (F) normal
prole: machos e fêmeas normais
5 - (M) normal x (F) pura
prole: machos e fêmeas portadores
6 - (M) normal x (F) portadora
prole: machos normais
machos portadores
fêmeas normais
fêmeas portadoras
7 - (M) portador x (F) normal
prole: machos normais
machos portadores
fêmeas normais
fêmeas portadoras
8 - (M) portador x (F) pura
prole: machos puros
machos portadores
fêmeas puras
fêmeas portadoras
9 - (M) portador x (F) portadora
prole: machos puros machos normais
machos portadores
fêmeas puras
fêmeas normais
fêmeas portadoras
Esses fatores são caracterizados por gens recessivos, que necessitam estar em dose dupla para sua caracterização no fenótipo e independem do sexo dos pássaros acasalados, por isso nota-se que na prole o fenótipo e o genótipo dos machos e das fêmeas são sempre iguais e que nos casais l e 5, 3 e 8, 6 e 7 a prole é idêntica.
Obs.:
Os canários de olhos vermelhos da linha clara (albinos, lutinos e rubinos) devem ser acasalados como satinês e não como inos, porque no Brasil atualmente quase todos os pássaros dessa linha descendem de satinês

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segunda-feira, 22 de março de 2010

Os factores mosaicos

Os factores mosaicos no plural, porquê? Existem com efeito vários factores "mosaico", ou antes diversos dimorfismos provenientes de origens diferentes:
1 - Cardinalito da Venezuela:
2 - Canários ingleses do tipo Gloster;
3 - Serinus cini e outros.
O factor mosaico que foi captado no Cardinalito da Venezuela é de longe, a meu ver, o dimorfismo mais qualitativo , porque as aves "mosaico" próximas do Cardinalito possuem todos os pontos de eleição de um lipocromo perfeito em intensidade, não tendo "schimel" (nevado), uma plumagem muito curta e uma delicadeza de pena inigualável.

De notar que no Cardinalito da Venezuela existem dois tipos de aves, um deles possuindo uma grande banda branca que, partindo do abdómen, sobe no sentido do peito. É este tipo que se deve acasalar para melhorar o facto mosaico.

As primeiras aves "mosaico" apareceram na Holanda a partir do cruzamento Cardinalito da Venezuela x Vermelho lipocromo. O trabalho rigoroso e a selecção que daí resultou, trouxe fêmeas mosaico muito belas, quer em melanina quer em lipocromo, mas trataremos agora apenas do mosaico Vermelho Lipocromo. Estas fêmeas apresentavam-se de cor branca cré sobre o dorso e pontos de eleição dum belo vermelho vivo e luminoso; as linhas oculares muito finas, embora bem distintas. A pena era de tal modo fina que o lipocromo sobressaia no meio do branco neve.

Recordo-me de uma fêmea que adquiri por intermédio de Mario Ascheri. Tal fêmea era originaria de uma linhagem holandesa (º nº de "Stam" 4942, criador célebre) porque a pena dessas aves podia ser comparada com a seda. Não me posso esquecer disso, pois o branco cré era de uma brancura magnífica, devido à delicadeza inigualável da pena.

Diga-se de passagem que não era necessário o recurso a "lavagens especiais" com champôs para cães brancos, ao contrário do que é hoje praticado por criadores de canários mosaicos, tanto a nível nacional como internacional.

Os pontos de eleição do "protótipo" mosaico eram de um vermelho intenso, "luminoso" e sem "schimmel". Esta é a prova viva do factor qualitativo mosaico fornecido pelo Cardinalito da Venezuela.
Os machos, pelo contrário não eram nada de espectaculares e não podiam ser aves de concurso, pelo menos segundo os critérios actuais. Estes últimos apresentavam "schimmel" dorsal importante, com um lipocromo muito intenso nas espáduas, peito, cabeça e uropígeo.

Os melhores machos apresentavam um abdómen muito branco, que se prolongava para cima sobre o peito. O conjunto era sempre caracterizado por uma plumagem bastante curta e bem luminosa. Eis o que há quanto ao factor mosaico qualitativo.
Seguidamente um factor quantitativo foi introduzido no mosaico por criadores italianos, e Mario Ascheri, em visita à exposição de Reggio Emília de 1969, ficou maravilhado com um stam de machos que possuíam um tipo mosaico diferente, muito mais espectacular.

A máscara bem vermelha destacava-se nitidamente do peito, as espáduas e uropígeo eram os de uma fêmea, no entanto com um pouco mais de rosa sobre o dorso e no peito. Isto foi uma revolução e este mosaicos foram denominados "Novo Tipo". É evidente que Mario Ascheri os adquiriu, e mais tarde eu adquiri um macho. Pelo estudo desse macho, compreendi que a estrutura das penas tinha mudado: o branco era menos luminoso e a cabeça mais forte, as patas mais curtas, os olhos ligeiramente rasgados e amendoados. O conjunto da ave era mais pesado do que o mosaico que criávamos.
Todos os criadores de mosaico se precipitaram e toda a gente reproduziu esse tipo de mosaico. Mas há sempre o reverso da medalha.

A selecção que se seguiu foi conduzida no mau sentido, e por força de manter mais branco, o lipocromo, quer nos machos quer nas fêmeas, tornava-se pálido, a pena alongava-se à medida que prosseguiam os acasalamentos, o traço do olho (nas fêmeas) desapareceu para dar lugar a "lunetas", ou melhor, mascarilhas de um lipocromo pálido. A seguir apareceram os quistos.
Entretanto compreendi que esse factor mosaico foi captado dos canários ingleses do tipo Gloster. Para o verificar refiz os mesmos acasalamentos e cheguei aos mesmos resultados.
Era necessário suprimir os defeitos produzidos por esse novo factor mosaico, embora conservando as qualidades. A única forma era partir de novo de Cardinalito da Venezuela.

Só este acasalamento permitia:
- Restituir o lipocromo intensivo.
- Encurtar as penas.
- Modificar em parte a estrutura da pena
- Reencontrar a parte do mosaico inicial por modificação da estrutura da pena.

Actualmente, após esses diferentes acasalamentos, podemos considerar que os mosaicos vermelhos são belos exemplares, todavia com um objectivo a nunca perder de vista: Ligar Intimamente o Factor Qualitativo e o factor Quantitativo. Nunca esquecer que é o protótipo ou modelo mosaico perfeito da fêmea que reflecte a qualidade do casal.

Uma boa máscara no macho não é forçosamente uma qualidade para dar boas fêmeas. Existem com efeito machos mosaicos em concursos que possuem uma bela máscara, bem cotada, que não passam de mosaicos "reles" (à francesa, mosaiques "BIDON"…).

Se os observarmos mais de perto apercebemo-nos de que:
- a estrutura da pena é mais espessa; logo, afastada do Cardinalito;
- o lipocromo desce no abdómen quase até à cauda.
- A tipicidade dos traços finos no olho é muito importante, pois tudo daí parte para obter uma linha mosaico de qualidade.

É falso pretender-se que existem fêmeas para fazer machos, e machos para fazer fêmeas. Alguns criadores lançaram essa teoria há alguns anos, defendendo que fêmeas possuindo muito lipocromo na máscara melhorariam os factores mosaico no macho, e que machos tendo uma pequena máscara dariam boas fêmeas. É uma Falácia!

As qualidades de um mosaico traduzir-se-ão por:
Macho:
- Uma máscara muito intensa.
- Um lipocromo muito vermelho nos pontos de eleição, sem "schimmel" no meio.
- Um branco muito luminoso (sem recurso a champô…) para as partes brancas.
Uma plumagem muito curta e marcada em lipocromo,.
Um branco cré, bem luminoso no abdómen, subindo em direcção ao alto do peito.

Eis um macho que dará boas fêmeas.
Fêmea:
- Plumagem sedosa.
- Pontos de eleição muito vermelhos.
- Traço ocular bem marcado, sem lunetas, ou máscara ligeira.

Eis uma fêmea que dará bons machos mosaicos.
Nos dois casos, as rémiges deverão ser brancas, pois aumentar-se-à a qualidade do factor vermelho. Isto obtém-se por selecção; no entanto, uma alimentação à base de papa contendo corantes amarelos artificiais pode pigmentar as rémiges, da mesma forma que:
- Tratamentos antibióticos.
- Verdura na altura da criação.
- Muito ovo de galinha do campo. O amarelo pode cobrir as rémiges.

É por isso que tenho muito cuidado com a alimentação dos mosaicos e emprego papa seca sem corantes artificiais, com a qual as crias se desenvolvem muito bem, não obrigando ao recurso a antibióticos nos momentos das criações.


Michel Darrigues, Juiz Francês O.M.J.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Jogo à Benfica


Grande jogo,grande Benfica,conseguiu-se apurar para os quartos de final da liga Europa tendo empatado na luz e depois de ter vencido o Olimpique de Marselha por 1-2 e agora vamos encontrar o Liverpool pela frente,á quatro anos eliminámo-los,agora vamos ver,mas da meneira que o Benfica está a jogar acredito que temos potencial e credibilidade para seguirmos em frente...VIVA O BENFICA,VIVA O GLORISOSO!!!!!

terça-feira, 9 de março de 2010

Mais um dia...

Hoje foi dia de limpezas no meu canaril,agora que as crias estão todas praticamente a saltar do ninho,fiz uma limpeza nas gaiolas de criação,retirei o papel limpei alguma sujidade que estava por debaixo do papel,coloquei caniaves e coloquei papel novo em todas elas,assim também como nas pequenas voadeiras.
Depois de tudo limpo foi dia de dar insectornis,isto porque de 15/15 dias pulveriso aves e gaiolas com insectornis,penso que para além do insectornis,nada melhor para prevenir intrusos..no fim das limpezas,dei mistura a todos os canários,isto porque não dou mistura todos os dias,passo a explicar,por exemplo:hoje dou mistura,amanhã só sopro as cascas,no dia seguinte sopro novamente,só no dia seguinte é que dou novamente mistura,isto para evitar que as aves só comam as sementes pretas,porque se eu coloca-se todos os dias só comiam as sementes pretas,assim têm que comer a alpista também.
Foi também dia de dar água,e verificar a papa e os restantes suplementos(nutribird,grite e sêmola)agora com as crias não me posso descuidadar,depois de tudo pronto,coloquei num balde água morna com lixivia para lavar o chão com ajuda da esfregona.
Não á nada melhor que fazer o servicinho completo

segunda-feira, 1 de março de 2010

Anilhamento

Boas,hoje foi dia de anilhar algumas aves que já se encontravam prontas,diga-se de passagem que algumas desenvolveram-se tão rápido que eu vi-me um pouco aflito para anilhá-las...já tenho 30 aves anilhadas,a criação para mim está me a correr bem espero dizer isto até final da criação.
Hoje também tive que levar as aves que estavam suplente para a voadeira,é que eu tinha-as nas pequenas voadeiras e principalmente as fêmeas andavam arrancar as penas umas ás outras com o cio,muitas delas já nem tinham rabo e deitavam sangue pelos canudos...já se sabe masi horas de luz..Eu logo que tenha oportunidade colocas fotos das crias já maiorzinhas para vocês verem o desenvolvimento das mesmas.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Doenças comuns aos Canários

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ENTERITE:
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Dores abdominais, diarréia, plumas da cloaca sujas pelas fezes, estrias de sangue. Abdômen duro, vermelho violeta. Pára de cantar. Tem muita sede. Emagrecimento rápido. Dependendo da causa: Vermífugos, coccidiostáticos, antibióticos, antimicóticos. Eliminar as verduras. É útil a administração de 2 gotas de Aderogil no bebedouro de 50 cc.



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INDIGESTÃO / CONSTIPAÇÃO
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Ventre inchado. Fezes duras, cloaca inchada e de cor vermelha. Dificuldade de evacuação. Dar no bico 2 gotas de óleo de parafina. Introduzir, prudentemente, na cloaca um pouco de azeite de oliva. Administrar verduras, maçã e infusão de tília para beber.



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COLIBACILOSE
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Sonolência. Falta de apetite. O pássaro se retira para um canto da gaiola. Diarréia esverdeada que deixa as penas ao redor da cloaca sujas. Vômitos freqüentes de alimentos misturados a uma substância e a um fluido esverdeado. Nesses casos a mortalidade é muita elevada entre o primeiro e o segundo dia. Dentre outros, mencionamos: Zooserine, quemicetina solúvel, Cloranvex e Gentamicina (colírio 1 gota no bico). A medicação deve ser oferecida conforme a bula.



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SALMONELOSE
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Na forma fulminante o pássaro se retira para um canto da gaiola e fica a dormir, com as penas soltas, asas caídas e com a respiração ofegante. Morte repentina. A parasitose em forma fulminante tem incubação de 1 a 3 dias. O mesmo descrito no item 3. Além desse, pode ser feito tratamento com sulfas (Vetococ, Neosulmetina, Coccirex). Nota: Durante a criação deve ser evitado o uso indiscriminado de produtos com sulfa, porque esterilizam o macho por 22 dias aumentando bastante o risco de complicações com Cândida.



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SALMONELOSE
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Na forma aguda o pássaro pára de cantar. Falta-lhe vivacidade e o mesmo se retira para o canto da gaiola com as penas eriçadas e os olhos semi-cerrados. Inapetência, muita sede e diarréia verde-amarelada. Cloaca suja de fezes, ventre inchado e respiração ofegante. Além dos medicamentos indicados no caso precedente, dar sulfas com os cuidados recomendados. Os pássaros que conseguem ser curados ficam por via de regra, portadores de germes.



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STREPTOCOCOS
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Sono contínuo. O pássaro se isola em um canto da gaiola. Cloaca suja pela diarréia. Emagrecimento rápido. Respiração ofegante. A cauda e as asas caídas. Aumento do ritmo respiratório, bico aberto. O pássaro pode, de tempos em tempos, emitir ruído agudo. Durante 5 dias deve ser oferecido ao pássaro doente um dos seguintes produtos: 100 PS (vide bula), Linco Spectin (1 g para 1,5 I. de água), Tylan 200 (1 gota no bico).



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TIFOS
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Asas caídas, penas soltas e diarréia verde. Mortalidade muita elevada e rápida, entre 12 e 24 horas. O mesmo que os itens 3 e 5. 8 -



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HEPATITE
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Falta de apetite ou fome exagerados. Manchas violáceas no ventre, com hipertrofia do lóbulo hepático Pro Livre (5 gotas no bebedouro) noz vômica, Antitóxico SM (vide bula), Epocler (10 gotas no bebedouro por 5 dias). Recomenda-se suspender a farinhada e manter somente alpiste e chicória.



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VARIOLA / BOUBA
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(Forma Aguda) A princípio, não apresenta nenhum sintoma particular. O pássaro fica apático e se retira para um canto da gaiola com as penas eriçadas e respiração difícil. Na chamada forma diftérica o vírus provoca o aparecimento de pequenas placas como se fossem membranas branco amareladas na boca e nas vias respiratórias causando sérios problemas. Neste caso a antibioticoterapia é geralmente ineficaz; a única ação válida é preventiva por vacinação. Existe a francesa "Kanapox" Rhone Merieux e a americana "Poximune C" Biomune Inc.



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VARIOLA / BOUBA
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(forma crônica) A princípio, a queda de pequenas penas ao redor dos olhos. As pálpebras engrossam. Pode parecer plefarite com secreção purulenta que fecha o olho. Lesões epiteliais típicas da varíola. Furúnculos com até 5mm de diâmetro, de cor amarelada/esbranquiçada cheios de líquido purulento. Por vezes eles se cobrem de uma membrana que parece casca e atinge com mais freqüência a fixação do bico junto a cabeça e cavidade interna do bico, faringe e ouvidos. As generalidades dos sintomas são aquelas da forma aguda A forma cutânea pode ser tratada com tintura de iodo ou mercúrio cromo em uma solução alcoólica a 3% ou Thuya. A Quemicetina (4 gotas no bebedouro) pode, em alguns casos, mostrar eficiência.



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CORIZA
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Falta de vivacidade, anorexia, corrimento de cerume das narinas, que pode se tornar um ranho purulento, continuamente freqüente, com tosse. Respiração difícil. Mucosa congestionada Limpar as cavidades das narinas com algodão impregnado com permanganato de potássio solução 1/1000. Dar um dos seguintes remédios 100 PS conforme a bula. Linco Spectrin 1 g em 1,5 L. de água, Tylan 200, 1 gota no bico. O tratamento deve ser mantido até o desaparecimento da doença.



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DOENÇA RESPIRATÓRIA
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(crônica) - D.R.C Dificuldade de respiração, espirros, corrimento nasal e ocular. Esta doença é bastante semelhante a coriza. Tylan 200 (1 gota no bico), Linco Spectin (1g em 1,5 I. de água), Ofticor (2 gotas no bico). Tratamento de 1 semana.



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SINUSITE INFECCIOSA
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Corrimento freqüente das narinas e dos olhos que ficam injetados com inchação ao seu redor, podendo apresentar pus. O pássaro não come e permanece com a cabeça embaixo das penas recolhido num canto do poleiro ou no fundo da gaiola. Esfrega, seguidamente, o bico contra o poleiro ou arame. Respiração difícil. Lavar as narinas e olhos com água morna. Pingar 1 gota de Hidrossin em cada narina. Na água pode ser usado Auromicina Avícola, Vetococ, Tylan 200 ou Linco Spectin. A medicação deve ser oferecida conforme a bula.



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PNEUMONIA
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Falta de vivacidade. Respiração difícil. O bico pode ficar com uma cor violeta. O pássaro coloca a cabeça para trás debaixo da asa. A cauda acompanha o ritmo respiratório. Febre, asas caídas, penas eriçadas Baytril ou Tylan 200 (1 gota no bico) Linco Spectin, Oftcor (2 gotas no bico). Reforçar a alimentação adicionando vitaminas na farinhada.



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AEROSACULITE
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Respiração difícil e ruidosa com silvos pronunciados. Falta de vivacidade, o pássaro fica infértil e não canta. O mesmo do item 14.



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ASMA
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Respiração difícil com acesso asmático muito intenso e freqüente. queda do poleiro; morte por asfixia. Nos casos muitos graves, imobilidade, olhos entreabertos, penas soltas. Respiração acelerada intermitente com emissão do pequemos gemidos. Administrar os mesmos medicamentos do item 14.



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MUDA ANORMAL
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Muda de penas fora de tempo, irregularidade na formação das penas ou quedas contínuas. Identificar e sanar o problema que pode ser: Mudanças bruscas de temperatura; excesso de calor ou frio; local muito úmido ou muito seco; correntes de ar; mudança de alimentação; Stress; baixa luminosidade durante o dia; excesso de luminosidade artificial. Identificada a causa, administrar boa farinhada enriquecida com vitaminas e minerais diariamente.



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TEIGNE
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Manchas redondas ao redor das pálpebras, perto do bico ou ainda nos ouvidos com formação de escamas secas. Desinfetar bem a gaiola, com Biocid. Aplicar com cautela pomada antimicótica, Canesten.



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PARASITOSE EXTERNA
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Queda de plumagem, emagrecimento, anemia demonstrando as patas pálidas e olha comprimidos Desinfetar a casa 3 meses com Kil Red (20 g para 6 litros de água), gaiolas, equipamentos e pássaros. É indispensável que o produto seja pulverizado nas paredes e estantes. O SBP também pode ser usado, contudo, como se volatiliza rapidamente, o risco de reinfestaçâo é maior.



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PIPOCAS DA PATAS
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Inchação das juntas e furúnculos nas patas. Aplicar pomada Nebacetin até a cura e dar na água 5 gotas de Benzitrat.



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STREES
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O pássaro fica sonolento, abatido. Muito especialmente ao retornar de exposições ou viagens longas. Tumulto dentro do canaril provoca agitação nos pássaros, causando-lhes stress. Administrar vitaminas: Potenay 812, ou Vita Gold (5 gotas no bebedouro) e farinhada reforçada com Rosivolt, maça, verdura e jiló



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INFERTILIDADE
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Ovos claros, o pássaro não entra em forma para reprodução . A fêmea recusa sempre o macho ou vice versa. Vitaminas e alimentação sadia devem ser oferecidos aos pássaros para que na época da reprodução estejam em forma. E recomendável adicionar em 1 quilo de farinhada seca 2 gramas de Vitamina "E" em pó.



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CANDIDIASE
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Penas arrepiadas, falta de apetite, dificuldade para ingerir alimentos, vômitos e as vezes diarréia Assim que aparecer os primeiros sintomas, bons resultados são conseguidos com Micostatin (1 gota no bico) e 8 gotas no bebedouro. Nizoral (1 comprimido transformado em pó adicionado a 1 quilo de farinhada seca) também produz bom efeito.



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COCCIDIOSE
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A cossidiose raramente provoca mortes rápidas. As penas ficam eriçadas, a ave fica abatida surgindo 0 osso do peito saliente, chamado de peito de falcão. Desidratação e diarréia com fezes com estrias de sangue ou de coloração bem escura. Vetoco, Coccirex e Amprolium. Os medicamentos devem ser ministrados de acordo com as bulas. Recomenda-se adicionar a farinhada complexo vitamínico e Hidrax ou Pedyalite.



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ASPERGILOSE RESPIRATÓRIA
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O tratamento é difícil; o ideal é prevenir tratando as sementes com um alumino silicato (seqüestraste). De qualquer forma a cura pode ser tentada com Ancotil na dosagem de 120 a 250 mg por quilo de farinhada seca, oferecida por 3 dias. Movimento de cauda acompanhando a respiração, abrir e fechar do bico com muita freqüência. A respiração em alguns casos é bastante ruidosa. Não há tratamento satisfatório com medicamentos específicos, contudo, algum resultado pode ser conseguido com NF 180 (2 g para 1 quilo de farinhada seca) e complexo vitamínico para melhorar a resistência.



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ÁCAROS RESPIRATÓRIOS
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Acesso asmático repentino, porém mais freqüente à noite e à tardinha, ou depois de se alimentar. Respiração penosa, sibilante, com assobio. Acesso de tosse com expectoração contento muitas ácaros. Plumagem em desalinho, abertura do bico sincronizada com os movimentos respiratórios. Após as crises, os pássaros voltam ao estado de aparente normalidade. A presença de ácaros respiratórios Sternostoma Traqueacolum - ocorre, em maior ou menor grau, na maioria dos criadouros. Isolar o pássaro doente. Desinfetar as gaiolas todos os dias com solução Biocid na proporção 2 ml por litro de água. Aplicar vacinação adotando o processo de arrancar algumas penas da coxa do pássaro, esfregando, levemente, uma gota de Ivomec. A medição deve ser repetida 15 dias após e na segunda aplicação da vacina não havendo melhora do pássaro, o mesmo não está acometido de ácaros, devendo ser tentado outro tratamento.



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CARÊNCIA DE VITAMINAS
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Falta vigor, queda de penas fora de época e falta de apetite. Os machos não cantam e de modo geral pássaro fica adormecido durante o dia no fundo da gaiola. Oferecer 5 gotas de Potenay B12 ou Vita-Gold em bebedouro de 60 ml de água, diariamente. Alternar com Ferro SM no bebedouro por período de 15 a 20 dias. Alimentação enriquecida com maça, jiló e verduras em dias alternados durante 30 dias. Banhos nos dias quentes e sol durante 15 minutos no horário da manhã. A farinhada com ovo cozido não deve faltar.



Autor: Paulo Cantoni
FONTE:http://canariculturatuga.com/forum/doencas/doencas-comuns-aos-canarios/

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Ivomec Mocinho Vilăo Ou outra vítima de....

Rodrigo Silva Miguel
É médico veterinário e Criador de aves ornamentais - CCCC - 293



I- Introduçăo
0 uso do Ivomec na criaçăo de aves ornamentais começou como o de vários outros medicamentos, como antibióticos, antiinflamatórios, etc.: com adaptaçőes de fármacos produzidos para mamíferos como căes, bovinos e até mesmo humanos, ou da avicultura de produçăo, onde considerando-se os pesos das aves, as doses săo altíssimas.
A rigor esta atitude năo é condenável pelo fato de que naquela época e até mesmo hoje haver uma caręncia de medicamentos específicos para passeriformes. Essa prática pode e até deve continuar por facilitar o tratamento de nossas aves, porém, se algumas observaçőes básicas năo forem feitas, isso pode levar ao fracasso, o melhor plantel do mundo.
A ivermectina (Ivomec está no mercado desde 1981 e até hoje é um dos antiparasitários de maior sucesso no tratamento de endoparasitas (nematóides), ectoparasitas (ácaros e piolhos sugadores). Isto se deve por sua açăo particular no sistema nervoso (GABA) dos parasitas, o que dificulta o aparecimento de resistęncias.
Por essa capacidade de açăo no sistema nervoso, começou-se a estudar uma possível açăo, do fármaco no sistema nervoso dos hospedeiros (aves, bovinos, căes, etc.). detectando-se alguns efeitos colaterais em algumas raças de căes e também em animais que receberam superdosagem. Esses efeitos colaterais variam de incordenaçăo motora e tremores transitórios, perda de fertilidade por algum tempo em mamíferos até mortes em alguns casos.
Devido ŕ caręncia de estudos a respeito do uso e efeitos colaterais de ivermectina em aves, decidimos desenvolver um trabalho específico, em conjunto com o departamento de Farmacologia, Toxicologia e Patologia da USP, patrocinado pelo CNPq. Este trabalho ainda está em andamento sob os estudos da Dra. Camila G. Pontes (formanda da USP), e a cada nova fase, mais subsídios săo somados aos resultados demonstrados a seguir:

II - Objetivos
A intençăo de se tratar a açăo e os possíveis efeitos colaterais da ivermectina em aves teve como principais objetivos confirmar a eficácia da dose recomendada no tratamento de endo e ectoparasitas, determinar os efeitos na reproduçăo (número de ovos, ovos brancos, morte embrionária e viabilidade de filhotes), além de fixar o que seria uma superdosagem prejudicial ŕs aves.
Foram usados 36 casais de manons (Munia demonstica) em gaiolas separadas onde observou-se por 2 ninhadas os parâmetros reprodutivos acima indicados. Os dados foram anotados e logo após essas duas ninhadas. Os casais foram divididos em quatro grupos para a administraçăo da droga.

Grupo 1 - Controle injetado apenas propilenoglicol*(diluente)
Grupo 2 - Machos tratados com Ivomec
Grupo 3 - Fęmeas tratadas com Ivomec
Grupo 4 - Casal tratado com Ivomec

A aplicaçăo foi feita na dose de 0,01 ml por kg de peso vivo (dose recomendada na literatura) por via intramuscular peitoral. Para conseguir um volume significativo para a aplicaçăo houve necessidade de diluiçăo do Ivomec em propilenoglicol. Observou-se a reproduçăo e na análise das ninhadas houve um aumento na produtividade (número de ovos e de filhotes) explicado pela desparasitaçăo das aves.
A partir desta constataçăo começamos a aumentar as doses na ordem de 10 vezes para cada ninhada onde começaram a aparecer alteraçőes reprodutivas como queda do número de ovos e/ou queda de fertilidade (ovos brancos).
Hoje o experimento continua e já está em uma dose bastante elevada sem apresentar sinais clínicos de efeitos nas aves, a năo ser diminuiçăo da reproduçăo.

III - Conclusőes
1 - Confirmou-se a eficácia do Ivomec no tratamento de endo e ectoparasitas das aves ornamentais.
2 - Confirmou-se a dose recomendada e a ausęncia de efeitos colaterais tanto nas aves quanto na sua reproduçăo nessas condiçőes.
3 - Confirmou-se o efeito prejudicial se usado em dose errada ou de forma continua.
4 - Em dosagens muito elevadas pode provocar convulsőes, tremores, cegueira e até morte.
5 - É o medicamento de maior eficácia para o tratamento de ácaro de traquéia e com os resultados rápidos 6 - Pela dificuldade de diluiçăo a campo, foram feitas algumas adaptaçőes como colocar uma gota de seringa de insulina na musculatura do peito, ou usar a formulaçăo Pour-on (azul) pingando no bico ou na nuca da ave.
7 - Seguindo essas formas de administraçăo, năo se consegue atingir doses prejudiciais podendo ser usado com segurança tanto para a ave quanto para a sua reproduçăo.
8 - O único cuidado deve ser com a época e a freqüęncia de administraçăo do Ivomec, que deve ser determinada pelo veterinário responsável pelo plantel de acordo com a espécie, época de reproduçăo e grau de parasitismo.

IV - Consideraçőes Finais
Esses dados foram extraídos de trabalho científico realizado por nós dentro da faculdade de Medicina Veterinária da USP e confirmados na prática em nossa criaçăo situada no município de Batatais, Săo Paulo, onde tratamos diferenciadamente 3000 matrizes de 28 espécies de aves.


Fonte: http://www.criadourokakapo.com/index.php?secao=artigocor000151

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Granulados Nutribird



Hoje em dia,acredito que mais de metade dos criadores de canários,utilizam este produto(eu,por exemplo) esta alimentação que tanto pode ser dado como alimento principal,assim como complementar,eu pessoalmente utilizo como complementar.
São granulados com uma composição,à base de cereais seleccionados, fruta fresca e 50 % de alpista.
Com estes granulados,tem-se praticamente poucas perdas ou nenhumas.
Eu no meu caso não foi necessário porque estou a dar o granulado como complementar,mas quem pretenda dar como alimentação principal terá que ir inserindo gradualmente estes granulados para que as aves se habituem aos mesmos.
Estem granulados existem praticamentem para todo o tipo de aves,mas neste caso o C19 é exclusivamente para canários e exóticos e destina-se para a altura da criação,havendo o nutribird C15 para a muda e manutenção também para canários e exóticos.

Aqui fica a tabela nutricional dos granulados C19(Canários e exóticos)

Proteína bruta 19 %
Gorduras brutas 16 %
Cinza bruta 4,5 %
Celulose bruta 3,5 %
Cálcio 0,9 %
Fósforo 0,6 %
Metionina 0,45 %
Lisina 0,95 %
Sódio 0,2 %
Magnésio 0,17 %
Vitamina A 15.000 UI/kg
Vitamina D3 1.500 UI/kg
Vitamina E 50 mg/kg
Vitamina K 1,5 mg/kg
Vitamina B1 2 mg/kg
Vitamina B2 10 mg/kg
Vitamina B3 15,5 mg/kg
Vitamina B6 4 mg/kg
Vitamina B12 20 µg/kg
Vitamina C 30 mg/kg
Vitamina PP 40 mg/kg
Acido fólico 0,5 mg/kg
Biotina 220 µg/kg
Colina 700 mg/kg
Treonina 0,78 %
Triptofano 0,19 %
Ferro 30 mg/kg
Cobre 14 mg/kg
Manganés 85 mg/kg
Zinco 100 mg/kg

Ingredientes
Cereais
Sementes (mín. 50 % alpista)
Fruta (mín. 5 % fruta fresca)
Extractos de proteínas vegetais
Subprodutos de origem vegetal
Açúcares
Minerais
L-Lisina
Metionina
Extr. Yucca schidigera
Extr. Tagetes spp.
Fructo-oligosacarídeos
Vitaminas
Oligoelementos

Embalagem: 5 Kg

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Papa de criação/manutenção

Agora que estão praticamente a nascer as primeiras crias,a alimentação nesta altura é fundamental,não é que em outra altura não o seja mas agora é crucial.
Nesta altura estou a dar papa 3 vezes por semana,para alem do germinado com os cuscos,a sêmola e o nutribird,agora quando nascerem as crias vou dar tudo isto todos os dias,para que os pais alimentem bem as crias.
O ano passado tive alguns problemas no inicio da criação,mais de metade da 1ª postura os ovos eram goros,quando me apercebi os machos estavam exageradamente gordos,dai não galarem as fêmeas.Este ano já depois de as fêmeas estarem no choco os machos parecem me um pouco mais gordos do que o que estavam antes de elas agarrarem ao choco.Estou a pensar sériamente em mudar de papa quando chegar a manutenção,visto que agora seria um risco.Talvez comam muita papa devido á mesma ser muito doce e ingerirem em muita quantidade,não é que eu dê muita,pelo contrário mas muitas vezes os machos metem-se no comedouro onde está a papa e nem deixam comer a fêmea.A papa que eu estou a utilizar neste momento é a papa branca espanhol da marca Pineta.
Que papa é que me aconselhariam?

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

1ª postura

Hoje como é hábito todos os dias,estive a dar comer ás minhas aves.depois de o fazer,como é hábito de 15 em 15 dias pulverizo as gaiolas assim como as aves com insectornis,já o faço há dois anos e para evitar a praga do piolho,ácaros e afins é o ideal.
Como hoje também já dava para fazer a verificação dos ovos(se estão galados ou não) em alguns casais(apenas 8 dos 19 casais que tenho)e verifiquei que dos 38 ovos que foram colocados pelos 8 casais,29 estão galados e tendo em conta que estou na 1ª postura é optimo,quero salientar que este ano optei por não dar vitamina E,agora tirem lá as vossas conclusões,porque eu já tirei as minhas...
Hoje dia 17/02/2009 verifiquei os restantes ovos que faltava e verifiquei que dos 77 ovos depositados no total 62 ovos são galados e apenas 15 são goros,tendo em conta que o ano passado na 1ª postura mais de metade dos ovos eram goros..
Estou estremamente satisfeito porque nada melhor do que entrar na época de criação com o pé direito!
Boas criações para todos vós!!!!

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Troca de Ovos

Hoje não foi um dia diferente em relação aos outros,isto porque desde que as fêmeas começaram a meter chegou a altura de trocar todos os dias os ovos "verdadeiros" pelos de plástico.
Já tenho muitas fêmeas a chocar,se bem que há algumas ainda que não agarraram bem ao choco,mas essas eu não coloco logo os ovos para elas chocarem,espero mais um dia,para que esteja bem agarrada ao choco e ai sim coloco os ovos.
Tenho duas fêmeas que põem ovos de 2/2 dias,mas isto para mim não é novidade já que o ano passado aconteceu-me exactamente a mesma coisa.
Até agora as coisas estão se a desenrolar naturalmente,espero também não ter muita percentagem de ovos goros,se bem que o ano passado nem tive muitos,mas isso á que esperar para ver.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Algumas fotos das minhas instalações

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Aparelhos fundamentais num canaril(desumidificador e Ionizador/Depurador)



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Adquirido recentemente(Programador Digital)
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sábado, 6 de fevereiro de 2010

Nova Época(criação)

Para mim assim como para muitos criadores começou uma nova época,a criação.
Depois das exposições,vem a preparação das aves,quando digo preparação estou me a referir alimentação em geral e não a qualquer tipo de tratamentos,porque eu não o faço,unicamente dou o que dou durante todo o ano,apenas vario a quantidade consuante a época em que me encontro,nada mais.
Como disse anteriormente começou uma nova etapa,há mais ou menos uma semana coloquei os ninhos,passados 3 dias já muitas fêmeas estavam com o ninho praticamente construido, antes de colocar os ninhos tive a divisória em rede a dividir o macho da fêmea mas a verem-se para que eu consiga tentar que os casais se dêm bem e que não haja aquelas brigas que quando normalmente juntamos as aves e existe aquele tipo de antipatia uma ave pela outra.
Há dois dias começaram a colocar ovos,faltamdo-me apenas 3 casais que estão a concluir o ninho,de resto está tudo a pôr ovos.
Nesta altura estou dar 2 vezes por semana papa e germinado,1 vêz por semana sêmola,nutribird,diariamente mistura e grite á disposição.
Quando nascem as crias têm á disposição sementes(mistura) germinado renovado diáriamente papa nutribird e sêmola.
Á medida que as fêmeas vão entrando no choco, eu vou dando noticias como decorrem as coisas.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Breadmax


Breedmax® é um suplemento alimentar para pássaros resultando da cooperação de um amante de pássaros e de um especialista em alimentos veterinários.
Breedmax® assegura um estado saudável e boa fertilidade em pássaros adultos.
Breedmax® também permite um crescimento e saúde óptimos em pássaros jovens.
A composição cientificamente equilibrada fornece as quantidades certas de proteínas,hidratos de carbono, gorduras e minerais de acordo com as necessidades dos pássaros.
Os minerais e oligoelementos necessários cálcio, fósforo, magnésio, cobre, cobalto, manganésio,...) estão presentes em quantidades suficientes.
Um composto de cálcio de fácil absorção e a quantidade correcta de cálcio/fósforo são importantes na prevenção da colagem de ovos.
O conteúdo vitamínico fornece as necessidades diárias dos pássaros.
Foram adicionados suplementos das vitaminas das vitaminas mais importantes para pássaros (Vitamina A, E, B3 e PP).
Esta composição garante a saúde e fertilidade dos pássaros.


** Nutrientes ** _______________________________________(% )
Proteína bruta _________________________________________25,7
Matéria gorda __________________________________________8,80
Celulose bruta ________________________________________ 2,40
Cálcio _________________________________________________1,88
Potássio _______________________________________________0,79
Magnésio _____________________________________ ________0,12
Sódio __________________________________________________0,12
Cloro __________________________________________________0,40
** Aminoácidos ** ____________________________________( g/Kg)
Alanina ________________________________________________5,10
Arginina _______________________________________________15,9
Carnitina ________________________________ _____________0,07
Colina (B4) _______________________________ _________15,731
Cisteína __________________________________________________4
Fenilalanina ______________________ _____________________6,7
Ácido fólico (Bc)_________________________________________37
Istidina _______________________________________________ 6,5
Isoleucina __________________________ __________________ 5,9
Leucina ___________ ____________________________________10,7
Prolina _________________________________________________5,1
Serina __________________________________________________5,6
Treonina________________________________________________11,7
Triptofano ______________________________________________3,2
Tirosina ________________________________________________5,9
Lisina _________________________________________ _______16,6
Metionina _______________________________________________6,6
Metionina + Cisteina ___________________________________10,5
Valina _____________________________________________ ___13,9

** Oligoelementos ** __________________ __________ ___(mg/kg)
Iodo_____________________________________________________114
Cobalto _________________________________________________ 20
Cobre____________________________________________________463
Manganésio ______________________________________________349
Selénio __________________________________________________3
Ferro ___________________________________________________308
Zinco _________________________________________________ _347

** Vitaminas ** ________________________________________(mg/Kg)
Vitamina A ___________________________________________296 000 UI/IU
Vitamina B1 ______________________________________________93
Vitamina B2 ________________________________________ _____183
Vitamina B3 ________________________________________ ___434
Vitamina B6 ______________________________________________94
Vitamina B12 __________________________________________ _0,947
Vitamina C ______________________________________________1 424
Vitamina D3 ___________________________________________22 000 UI/IU
Vitamina E ____________________________________________ 1 406
Vitamina K ___________________________________________ __ 44
Vitamina PP/B5 __________________________________________ 49
Biotina________________________________________________ 4,665


*Ácido linoleico ________________________________________ 29
* Lactose _______________________________________________ 55
* Fructo-oligosacárido___________________________________+++
* Nucleótido ____________________________________________+++

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Os factores mosaico

Os factores mosaicos no plural, porquê? Existem com efeito vários factores "mosaico", ou antes diversos dimorfismos provenientes de origens diferentes:
1 - Cardinalito da Venezuela:
2 - Canários ingleses do tipo Gloster;
3 - Serinus cini e outros.
O factor mosaico que foi captado no Cardinalito da Venezuela é de longe, a meu ver, o dimorfismo mais qualitativo , porque as aves "mosaico" próximas do Cardinalito possuem todos os pontos de eleição de um lipocromo perfeito em intensidade, não tendo "schimel" (nevado), uma plumagem muito curta e uma delicadeza de pena inigualável.

De notar que no Cardinalito da Venezuela existem dois tipos de aves, um deles possuindo uma grande banda branca que, partindo do abdómen, sobe no sentido do peito. É este tipo que se deve acasalar para melhorar o facto mosaico.

As primeiras aves "mosaico" apareceram na Holanda a partir do cruzamento Cardinalito da Venezuela x Vermelho lipocromo. O trabalho rigoroso e a selecção que daí resultou, trouxe fêmeas mosaico muito belas, quer em melanina quer em lipocromo, mas trataremos agora apenas do mosaico Vermelho Lipocromo. Estas fêmeas apresentavam-se de cor branca cré sobre o dorso e pontos de eleição dum belo vermelho vivo e luminoso; as linhas oculares muito finas, embora bem distintas. A pena era de tal modo fina que o lipocromo sobressaia no meio do branco neve.

Recordo-me de uma fêmea que adquiri por intermédio de Mario Ascheri. Tal fêmea era originaria de uma linhagem holandesa (º nº de "Stam" 4942, criador célebre) porque a pena dessas aves podia ser comparada com a seda. Não me posso esquecer disso, pois o branco cré era de uma brancura magnífica, devido à delicadeza inigualável da pena.

Diga-se de passagem que não era necessário o recurso a "lavagens especiais" com champôs para cães brancos, ao contrário do que é hoje praticado por criadores de canários mosaicos, tanto a nível nacional como internacional.

Os pontos de eleição do "protótipo" mosaico eram de um vermelho intenso, "luminoso" e sem "schimmel". Esta é a prova viva do factor qualitativo mosaico fornecido pelo Cardinalito da Venezuela.
Os machos, pelo contrário não eram nada de espectaculares e não podiam ser aves de concurso, pelo menos segundo os critérios actuais. Estes últimos apresentavam "schimmel" dorsal importante, com um lipocromo muito intenso nas espáduas, peito, cabeça e uropígeo.

Os melhores machos apresentavam um abdómen muito branco, que se prolongava para cima sobre o peito. O conjunto era sempre caracterizado por uma plumagem bastante curta e bem luminosa. Eis o que há quanto ao factor mosaico qualitativo.
Seguidamente um factor quantitativo foi introduzido no mosaico por criadores italianos, e Mario Ascheri, em visita à exposição de Reggio Emília de 1969, ficou maravilhado com um stam de machos que possuíam um tipo mosaico diferente, muito mais espectacular.

A máscara bem vermelha destacava-se nitidamente do peito, as espáduas e uropígeo eram os de uma fêmea, no entanto com um pouco mais de rosa sobre o dorso e no peito. Isto foi uma revolução e este mosaicos foram denominados "Novo Tipo". É evidente que Mario Ascheri os adquiriu, e mais tarde eu adquiri um macho. Pelo estudo desse macho, compreendi que a estrutura das penas tinha mudado: o branco era menos luminoso e a cabeça mais forte, as patas mais curtas, os olhos ligeiramente rasgados e amendoados. O conjunto da ave era mais pesado do que o mosaico que criávamos.
Todos os criadores de mosaico se precipitaram e toda a gente reproduziu esse tipo de mosaico. Mas há sempre o reverso da medalha.

A selecção que se seguiu foi conduzida no mau sentido, e por força de manter mais branco, o lipocromo, quer nos machos quer nas fêmeas, tornava-se pálido, a pena alongava-se à medida que prosseguiam os acasalamentos, o traço do olho (nas fêmeas) desapareceu para dar lugar a "lunetas", ou melhor, mascarilhas de um lipocromo pálido. A seguir apareceram os quistos.
Entretanto compreendi que esse factor mosaico foi captado dos canários ingleses do tipo Gloster. Para o verificar refiz os mesmos acasalamentos e cheguei aos mesmos resultados.
Era necessário suprimir os defeitos produzidos por esse novo factor mosaico, embora conservando as qualidades. A única forma era partir de novo de Cardinalito da Venezuela.

Só este acasalamento permitia:
- Restituir o lipocromo intensivo.
- Encurtar as penas.
- Modificar em parte a estrutura da pena
- Reencontrar a parte do mosaico inicial por modificação da estrutura da pena.

Actualmente, após esses diferentes acasalamentos, podemos considerar que os mosaicos vermelhos são belos exemplares, todavia com um objectivo a nunca perder de vista: Ligar Intimamente o Factor Qualitativo e o factor Quantitativo. Nunca esquecer que é o protótipo ou modelo mosaico perfeito da fêmea que reflecte a qualidade do casal.

Uma boa máscara no macho não é forçosamente uma qualidade para dar boas fêmeas. Existem com efeito machos mosaicos em concursos que possuem uma bela máscara, bem cotada, que não passam de mosaicos "reles" (à francesa, mosaiques "BIDON"…).

Se os observarmos mais de perto apercebemo-nos de que:
- a estrutura da pena é mais espessa; logo, afastada do Cardinalito;
- o lipocromo desce no abdómen quase até à cauda.
- A tipicidade dos traços finos no olho é muito importante, pois tudo daí parte para obter uma linha mosaico de qualidade.

É falso pretender-se que existem fêmeas para fazer machos, e machos para fazer fêmeas. Alguns criadores lançaram essa teoria há alguns anos, defendendo que fêmeas possuindo muito lipocromo na máscara melhorariam os factores mosaico no macho, e que machos tendo uma pequena máscara dariam boas fêmeas. É uma Falácia!

As qualidades de um mosaico traduzir-se-ão por:
Macho:
- Uma máscara muito intensa.
- Um lipocromo muito vermelho nos pontos de eleição, sem "schimmel" no meio.
- Um branco muito luminoso (sem recurso a champô…) para as partes brancas.
Uma plumagem muito curta e marcada em lipocromo,.
Um branco cré, bem luminoso no abdómen, subindo em direcção ao alto do peito.

Eis um macho que dará boas fêmeas.
Fêmea:
- Plumagem sedosa.
- Pontos de eleição muito vermelhos.
- Traço ocular bem marcado, sem lunetas, ou máscara ligeira.

Eis uma fêmea que dará bons machos mosaicos.
Nos dois casos, as rémiges deverão ser brancas, pois aumentar-se-à a qualidade do factor vermelho. Isto obtém-se por selecção; no entanto, uma alimentação à base de papa contendo corantes amarelos artificiais pode pigmentar as rémiges, da mesma forma que:
- Tratamentos antibióticos.
- Verdura na altura da criação.
- Muito ovo de galinha do campo. O amarelo pode cobrir as rémiges.

É por isso que tenho muito cuidado com a alimentação dos mosaicos e emprego papa seca sem corantes artificiais, com a qual as crias se desenvolvem muito bem, não obrigando ao recurso a antibióticos nos momentos das criações.


Michel Darrigues, Juiz Francês O.M.J.

Canariculturatuga